Costumes e crimes na sociedade primitiva

2890 palavras 12 páginas
A submissão automática ao costume e o problema real
Malinowski começa falando que não era problema quando se imaginava que o “selvagem” era realmente selvagem, e que seguia a frágil lei que possuía. Mas a sociedade primitiva começou a ser visto de outro modo pelos cientistas, quando começou a ficar notório que o selvagem segue a tendência natural dos seus impulsos espontâneos.
Muitos diziam que o selvagem tem uma profunda reverência pela tradição e pelo costume. Obedece a elas de forma “servil”, “involuntária“ e “espontânea” por “inércia mental”.
Malinowski concorda com a frase de E. SIDNEY HARTLAND (No slide), mas duvida que a tradição seja idêntica na arte, nas relações sociais, na religião. E ao falar que os selvagens aceitam de
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Geralmente, encontra pessoas da comunidade do interior esperando na praia. Essas pessoas recebem lotes de peixes dos pescadores e levam correndo pra casa, pra chegar fresco. Assim, encontramos um sistema de servidões e obrigações de acordo entre duas comunidades. Porque a aldeia do interior fornece legumes e verduras aos pescadores. Há também um cerimonial de troca, que deve ser seguida por um complexo ritual.
A aldeia costeira a do interior tem que confiar uma na outra. Entretanto, cada comunidade depende muito de seus parceiros. E se não houver fidelidade, eles sabem que serão castigados de alguma forma. Cada comunidade tem uma arma para fazer cumprir seus direito: a reciprocidade. Todas as cadeias de reciprocidade são assim reforçadas por serem parte integrante de todo um sistema de mutualidade.
Reciprocidade e organização dual
O princípio dual resulta integralmente da simetria interna de todas as transações sociais (slide), da reciprocidade de serviços, sem o que nenhuma comunidade primitiva poderia existir. Uma organização dual pode aparecer claramente na divisão de uma tribo ou estar quase completamente obscurecida.
Entre duas comunidades, as trocas não são realizadas com dois indivíduos qualquer comerciando entre si ao acaso. Mas cada um tem seu parceiro permanente, e os dois tem de tratar um com o outro. Muitas vezes são parentes, amigos ou parceiros no importante sistema de troca cerimonial denominado kula. Os

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