Comunicação formal e informal
A escrita exige, em várias ocasiões, maior formalidade que a língua oral.
Na fala, é comum repetirmos idéias, para dar ênfase ou para corrigir o raciocínio, que nem sempre percorre o caminho mais lógico e econômico porque não temos condições de planejá-lo antecipadamente.
Além disso, empregamos freqüentemente expressões populares, gírias e palavras dispensáveis ou imprecisas, e nossas frases às vezes apresentam lacunas, porque quem nos ouve consegue entender o que queremos dizer (caso contrário, pode nos interromper e lançar uma pergunta).
Por fim, não é raro desrespeitarmos na fala algumas regras gramaticais da norma culta (quem já não ouviu um "para mim fazer"?).
Nas situações formais de escrita, as …exibir mais conteúdo…
Especialmente nas correspondências internas, inúmeros outros atos de fala se fazem necessários: no dia-a-dia da empresa, os superiores solicitam informações, dão ordens, reforçam orientações; os subordinados fornecem informações, informam o andamento de projetos, solicitam orientações, esclarecem situações etc. Não podemos esquecer as correspondências remetidas por e para particulares.
Os propósitos comunicativos, assim, vão se multiplicando
A estrutura da carta
Quanto à sua estrutura, toda correspondência deve expressar com clareza, no mínimo, remetente e destinatário. Outros elementos (timbre, localizadores, contextualizadores, índice, número, endereçamento, epígrafe, vocativo, assinatura, etc.) estruturam as correspondências, sendo variado o número dos que constam em cada correspondência¹. ² Estudo de caso
Na linguagem oral, o que é dito pode ser suavizado ou modificado. Você pode dizer que foi mal interpretado, que não disse bem aquilo ou que a pessoa ouviu mal. Mas o que está escrito fica registrado. Leia abaixo a reclamação de um cliente, enviada por e-mail, e a resposta que ele recebeu da empresa.
Um cliente da HVZ enviou a