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Iniciativas locais de desenvolvimento: o caso dos municípios de São Paulo e do ABCD (página 8)


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Em 2000 estabeleceu-se um plano para a instalação de cinco incubadoras na Região do ABCD, no âmbito de parcerias entre a Agência de Desenvolvimento Económico do Grande ABC, que coordena e gere os processos. As Prefeituras fornecem os terrenos e o SEBRAE oferece os recursos financeiros e a tecnologia. Estas incubadoras surgem como estruturas de apoio e desenvolvimento às micro, pequenas e médias empresas. As empresas escolhidas para participar deste projecto passam a dispor de infra-estruturas, apoio administrativo, disponibilização de equipamentos e local de trabalho a baixo custo, para além de acesso a cursos de qualificação profissional.

O Consórcio desenvolve ainda o Programa Incubadora de Cooperativas e Associações, que oferece acompanhamento e consultoria, nas áreas jurídica, administrativa, contabilística, económica, de divulgação dos produtos e formação profissional às empresas que se queiram associar.

No Município de Santo André, a Incubadora Pública de Economia Popular e Solidária, enquadrada pelo Sistema Público de Emprego, Trabalho e Rendimento, oferece condições propícias ao desenvolvimento de redes e cadeias produtivas de empreendimentos populares e solidários, potenciando o Desenvolvimento Económico Local.

Também em São Bernardo do Campo podemos encontrar um projecto de Incubadoras de Empresas, onde a Prefeitura, em parceria com o SEBRAE, o Sindicato das Indústrias de Móveis do Grande ABC, o Banco do Brasil e o Centro de Indústrias do Estado de São Paulo, oferecem às empresas, apoio técnico e de gestão, assim como um local para se instalarem.

Em São Caetano do Sul, o Instituto de Tecnologia desenvolve uma Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, cuja entrada em funcionamento ocorrerá no início de 2008.

Em 2007, a edilidade sulsancaetanense promoveu um acordo com o Instituto Mauá de Tecnologia com vista à aproximação entre o tecido produtivo e o meio científico académico. As iniciativas abrangidas por esta parceria, incluem a promoção dos cursos do IMT nas empresas do Município; a criação de novos cursos, orientados para as necessidades empresariais do Município e o incentivo à realização de investimentos em tecnologia, por parte das empresas locais.

Uma vez mais, também Mauá têm um Projecto Incubadoras de Empresas, em parceria com o SEBRAE e a Agência de Desenvolvimento Económico do Grande ABC, que procura incentivar o surgimento de novas empresas, mas também a formalização das empresas já existentes. As entidades patrocinadoras fornecem instalações para os novos empreendimentos, além de apoio tecnológico e de gestão.

Outro aspecto interessante no conjunto das iniciativas descritas no presente capítulo é que elas fomentam as "economias de proximidade" ou, se preferirmos, que procuram o surgimento de "Clusters" ou "Sistemas Produtivos Locais".

No Município de São Paulo, nomeadamente em Itaím Paulista, procura-se instalar hortas comunitárias, associadas a uma unidade industrial de processamento. Ao mesmo tempo incentivam-se os produtores locais existentes e tenta-se atrair novos agricultores, através de acções de formação em parceria com a Escola de Agronomia da Universidade de São Paulo. A expectativa é criar um pólo de micro e pequenos empresários agrícolas na região, permitindo o surgimento de economias de proximidade.

O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC apresentou, em 2004, o projecto de desenvolver um Arranjo Produtivo Local (ou "Sistema Produtivo Local"), com o apoio técnico e financeiro do SEBRAE, que visa sustentar o crescimento de micro, pequenas e médias empresas nos sectores dos componentes para automóveis, das ferramentas e dos plásticos. Promove ainda a integração e a cooperação entre empresários que, sendo antigos concorrentes, beneficiam agora das vantagens do trabalho em associação. Este projecto prevê ainda parcerias com universidades em acções de Investigação & Desenvolvimento.

Este último projecto pode revestir-se de grande importância para a economia local e regional, onde a industria automóvel (e outros sectores associados, com destaque para os componentes), têm uma grande importância em termos de produto e de emprego.

Tendo em consideração a análise e caracterização do território em estudo, realizada no capítulo IV da presente dissertação, podemos constatar que estamos na presença de uma área fortemente urbanizada e industrializada, que contém importantes "bolsas" de pobreza e urbanização deficiente no seu interior. Deste modo é, de certa forma, surpreendente a existência de um número bastante razoável de iniciativas no sector do Turismo.

De facto, iniciativas como o Plano Municipal do Turismo, o Projecto de Sinalização Turística Viária e o programa "Fique Mais um Dia", vêm demonstrar a crescente importância do Turismo na Cidade de São Paulo, nomeadamente ao nível do Turismo de Consumo e, principalmente, do Turismo de Negócios (5 milhões de turistas, quase 50% do total).

Por outro lado, eventos como o Grande Prémio de Fórmula 1 de Interlagos, o Salão Automóvel, a Bienal de Artes, a Mostra de Cinema de São Paulo e o Boat Show atestam a importância de São Paulo como um importante destino turístico. Em 2007, São Paulo foi mesmo eleita como a terceira melhor cidade brasileira para fazer turismo pela revista Viagem & Turismo de São Paulo.

O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, através da aplicação do Eixo Estruturante 4 – Diversificação e Fortalecimento das Cadeias Produtivas, procura fomentar o turismo regional sustentável, com destaque para os sectores do turismo ecológico, empresarial, cultural e desportivo.

Em 1999 estabeleceu-se um Plano de Acção Regional baseado no Programa Nacional de Municipalização do Turismo e, em 2002, foi criado um documento intitulado "Turismo Grande ABC – 7 Estrelas" que apresenta os principais pontos turísticos dos sete municípios da Região. A imagem da região tem ainda sido promovida através da criação do slogan "Grande ABC. Aqui Você Tá Com Tudo".

De referir ainda a produção de um filme institucional sobre o ABCD; a criação de um suplemento de turismo e de um Guia Gastronómico em parceria com o Diário do Grande ABC; a recuperação e restauração de monumentos e caminhos de circulação, por exemplo, os Caminhos do Mar – Pólo Ecoturístico; o uso da Serra do Mar e da Represa Billings para actividades como a pesca amadora e os passeios de barco; divulgação de eventos culturais; e a construção de um Centro de Convenções no ABCD orientado para o turismo de negócios.

A Prefeitura de Santo André concretizou, em 2001, um programa de revitalização da vila ferroviária e industrial de Paranapiacaba, o que permitiu aumentar o número de turistas em mais de 500%, entre 2001 e 2006. Nesta vila realiza-se ainda o Festival de Inverno de Santo André que vai já na sua 7ª edição.

Também ao nível da promoção turística do Município, a edilidade santoandrense realiza campanhas através de divulgação e de distribuição de mapas, cartões postais e folhetos do Município. De destacar ainda o apoio à criação e promoção de empresas e agências turísticas no Município.

Por seu lado São Bernardo do Campo criou uma imagem de marca: "São Bernardo – Capital do Automóvel". Este projecto, que inclui a implantação de infra-estruturas turísticas e de complexos de lazer e entretenimento, custará cerca de 7,6 milhões de Reais, dos quais 80% serão financiados pelo Governo Federal.

São Caetano do Sul criou um Roteiro Histórico, que engloba os momentos mais marcantes da história da cidade; igrejas; infra-estruturas ligadas às velhas linhas de caminho-de-ferro do Município; um antigo parque industrial e um museu-histórico municipal, com o objectivo de criar rendimentos na área do Turismo e aproveitar o legado histórico da cidade.

A Prefeitura Municipal de Diadema, em parceria com estabelecimentos gastronómicos da cidade e com o Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABCD, organizou este festival com vista à promoção da cidade e o desenvolvimento da actividade turística.

Ribeirão Pires organiza o Festival do Chocolate que, em 2007, ia já na sua terceira edição anual. Esta iniciativa tem sido um sucesso e tornou-se num dos elementos caracterizadores da identidade daquela que é já conhecida como "a Cidade do Chocolate".

Também têm sido organizados Circuitos Turísticos que incluem passeios de bicicleta monitorizados por estagiários dos cursos de Turismo ministrados no Município no âmbito dos projectos Ciclotur e Citytour.

Face às características hidrológicas de Ribeirão Pires apostou-se no desenvolvimento da "Estância Turística de Ribeirão Pires" orientada para o turismo ecológico. De salientar também a organização do I Seminário do Turismo de Ribeirão Pires onde foram discutidas temáticas como o Planeamento Sustentável, o Ecoturismo e o Planeamento e Gestão de Trilhos Turísticos. Como resultado deste seminário foram tomadas iniciativas de promoção de actividades de caminhada, percursos de moto ou Jipe, escalada ou rappel.

Em Rio Grande da Serra criou-se o Conselho Municipal de Turismo, como um órgão deliberativo cuja principal função será a implantação da política municipal de turismo, com vista ao desenvolvimento do "Turismo Sustentável", encarado como factor de desenvolvimento e preservação ambiental. Afecto a este Conselho criou-se ainda, a partir de 2002, o Fundo Municipal de Turismo e, em 2004, foi ainda criado o Fundo Municipal de Apoio ao Esporte, Lazer e Turismo.

O Município tem ainda desenvolvido o segmento do Turismo Radical, incentivando a prática de desportos radicais diversos, como o rappel, os caminhos pedestres e de jipe, entre outros.

Do conjunto das iniciativas apresentadas, algumas incluem-se no âmbito das medidas de protecção ambiental, centradas em grande parte em questões ligadas ao saneamento básico.

No Município de São Paulo o Projecto da Fábrica Verde tem procurado defender a área de mananciais hídricos da "invasão" resultante do crescimento populacional e urbanístico.

Um dos aspectos desenvolvidos pelo Consórcio Intermunicipal no âmbito do Eixo Estruturante – Ambiente Urbano de Qualidade diz respeito à implementação de programas de saneamento, de recolha e tratamento de resíduos sólidos e de reabilitação ambiental e paisagística dos espaços públicos.

Em Santo André o Projecto Eixo Tamanduatei abrange vários objectivos ao nível da requalificação urbana, económica, social e ambiental da área industrial histórica localizada na várzea do Rio Tamanduateí e ao longo do Caminho-de-Ferro.

Em 2007, São Caetano do Sul aderiu ao projecto estadual Município Verde, que procura o desenvolvimento de políticas de preservação do ambiente urbano. Foram ainda estabelecidas metas, do ponto de vista legal, que visam a melhoria das condições ambientais do Município. São Caetano do Sul será também o primeiro município da Região Metropolitana de São Paulo com taxas de cobertura de esgotos tratados, tratamento de resíduos sólidos e fornecimento de água potável de 100%.

Mauá estabeleceu, em 1999, as directrizes para o planeamento ambiental do Município com vista à definição de programas de organização do sistema de gestão ambiental municipal e das estratégias que orientarão a qualificação, protecção, recuperação e revitalização ambiental do Município. No referido documento estratégico figuram ainda várias áreas de intervenção, nomeadamente a Educação Ambiental, a Recolha e Separação de Resíduos e o Saneamento Básico.

No âmbito da Educação Ambiental e da Recolha e Separação de Resíduos, assume particular destaque o Programa AGIR – Mauá, criado em 2007 e resultado de uma parceria entre a Prefeitura, a Directoria Regional de Ensino, a empresa Suzano Petroquímica, a Faculdade de Mauá e a Fundação Santo André.

Em Ribeirão Pires têm sido realizadas campanhas de consciencialização ambiental e assinaram-se vários protocolos e parcerias com vista à preservação ambiental e paisagística, com especial destaque para as questões da reciclagem do lixo e da utilização de energias alternativas.

O Município aderiu também ao Programa Município Verde do governo estadual, com o objectivo de que as medidas bem sucedidas encetadas ao nível da preservação ambiental possam ser revertidas em verbas públicas, a ser aplicadas em novas campanhas de protecção ambiental.

Em 2007 iniciou-se a maior obra de saneamento básico alguma vez realizada no Município, que garantirá água potável, a despoluição da Represa Billings e esgotos tratados, resultante de uma parceria entre a Prefeitura e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Ribeirão Pires será também o primeiro município do ABCD com estações de monitorização da qualidade da água dos lençóis subterrâneos, através de uma parceria entre a Prefeitura, a SABESP e as empreiteiras Saenge e AOS.

Rio Grande da Serra criou, em 1994, o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente como um órgão essencialmente consultivo e com o objectivo de propor directrizes para a aplicação da política ambiental municipal. Desde essa data têm-se realizado inúmeras campanhas de formação e consciencialização ambiental junto dos empreendedores, dos estudantes do município e da população em geral, além de se promoverem: campanhas de modernização tecnológica das indústrias; plantação de árvores; recolha selectiva de lixo; diminuição de efluentes tóxicos e emissões de gases; melhoria da qualidade das águas e da rede de esgotos; e intervenções urbanísticas em áreas de risco ambiental.

Um aspecto importante das iniciativas apresentadas refere-se à modernização administrativa e melhoria dos instrumentos de tomada de decisão por parte dos serviços municipais, nomeadamente recorrendo à implementação de Sistemas de Informação Geográfica (SIG"s).

O Município de São Paulo, implementou o Atlas do Trabalho e Desenvolvimento, instalado num SIG, que agrega 200 indicadores temáticos sobre educação, saúde, rendimento e trabalho, surgindo como um instrumento de apoio à tomada de decisão sobre iniciativas públicas e privadas, recorrendo a técnicas de Geomarketing.

Santo André instituiu, em 1997, um Projecto de Modernização Administrativa que levou ao desenvolvimento de diversas iniciativas com vista à melhoria do acesso à informação e contacto entre os diversos organismos municipais. Com este projecto procurou-se desenvolver uma nova forma de governância – o Governo Electrónico, que aposta na criação de serviços online com o objectivo de melhor a comunicação com os cidadãos e as empresas municipais. Neste âmbito destaca-se ainda o e-projecto SIGPro que consiste numa iniciativa de disponibilização de informações municipais em ambiente SIG a partir do site da Prefeitura.

A outra iniciativa semelhante consistiu na aquisição, por parte da Prefeitura de São Bernardo do Campo, de dados estatísticos do Município e a sua disponibilização através da criação de uma ferramenta de WebGIS denominada GeoPortal e acessível online. Entre as funcionalidades disponíveis destaca-se um Compêndio Estatístico Municipal, Cartografia Temática do Município, Fichas de Informação Cadastral e informações textuais e espaciais sobre a legislação urbanística municipal.

Em síntese podemos dizer que o conjunto de iniciativas locais de desenvolvimento apresentadas é extremamente variado. Demonstra-se existir um dinamismo municipal, em que entidades públicas (locais, estaduais ou federais) actuam sozinhas ou em parceria com o sector privado e com entidades não-governamentais, sem fim lucrativo (3.º sector), com o objectivo de promover o Desenvolvimento Local.

V. NOTAS FINAIS

Conforme tivemos oportunidade de referir o centro da geografia económica brasileira variou de posição ao longo dos séculos, em função dos diversos ciclos de produção-exportação de produtos primários ("pau-brasil", açúcar, diamantes, borracha, café, etc.). De facto, foi preciso esperar até ao século XIX para que São Paulo, graças à importância do cultivo do café, começasse a assumir a importância que actualmente tem a nível económico e demográfico no contexto do Brasil.

Porém foi apenas nas décadas de 30 e, principalmente, de 50, que São Paulo (e a sua Região Metropolitana) se assumiu como o principal pólo industrial do Brasil. Foi precisamente o "Plano de Metas" empreendido durante a presidência de Juscelino Kubitschek na década de 50 que levou a introdução massiva de indústrias transformadoras, com destaque para a indústria automóvel, na periferia industrial localizada a sudoeste de São Paulo conhecida como ABCD.

Face ao "gigantismo" demográfico de São Paulo, a maior metrópole da América Latina, mas principalmente às suas infra-estruturas, à oferta de serviços de padrão mundial e à concentração de funções de coordenação e comando associadas a empresas transnacionais, São Paulo pode configurar-se como aquilo a que se tem vindo a designar de "Cidade Global". Apesar de São Paulo ser também a "Metrópole das Desigualdades", com elevados contingentes populacionais a viver em situações de pobreza e exclusão social, associado a uma urbanização caótica e a um parque habitacional degradado, não deixa de possuir em determinadas áreas da cidade (Avenida Paulista, Marginal Pinheiros, Avenida Luiz Carlos Berrini), um conjunto de empresas, de infra-estruturas e equipamentos e de mão-de-obra altamente qualificada, capaz de ombrear com as principais "Cidades Globais" a nível mundial, como seja Nova Iorque, Londres ou Tóquio.

Também não nos devemos esquecer que São Paulo é a "capital" de um sub-continente cujos recursos são estratégicos (petróleo, cereais, carne, floresta) para o Planeta.

A implantação de indústrias transformadoras, com destaque para as indústrias automóvel, petroquímica e de componentes para automóveis, no ABCD radicou numa lógica essencialmente funcionalista, em que o território surgia como um mero suporte físico para a implementação da Estratégia de Desenvolvimento previamente estabelecida. A linha de pensamento seguida perspectivava que o crescimento centrado nos sectores e territórios mais desenvolvidos possibilitaria, numa fase posterior, a promoção do desenvolvimento nas áreas circundantes. Contudo, verificou-se que a área de localização do pólo industrial exercia uma acção centrípeta sobre a periferia envolvente, limitando ou impedindo o desenvolvimento da mesma.

As crises petrolíferas da década de 70 marcaram o fim do "período de ouro" do ABCD. O processo de Reestruturação Produtiva empreendido desde então tem levado a que algumas indústrias abandonem esta área, quer fruto do chamado "custo ABCD" ("deseconomias de aglomeração" e "externalidades negativas"), quer da "Guerra Fiscal" entre os diferentes Estados brasileiros com vista à atracção de investimento.No entanto, dados recentes têm demonstrado que algumas das empresas têm mantido ou aumentado o investimento da região, optando por deslocalizar os segmentos de actividade que exigem maior uso de mão-de-obra intensiva e/ou possuem menor valor acrescentado. Com efeito, apesar da crescente terciarização do ABCD, o número de postos de trabalho criados e os níveis salariais praticados não parecem "compensar" o nível de emprego perdido na indústria.

No entanto, se o processo de reconversão industrial permitir uma exploração mais eficaz das "economias de aglomeração", julgamos estarem reunidas as condições para o desenvolvimento de um "Distrito Industrial, "Sistema Produtivo Local" ou "Cluster" associado às actividades transformadoras.

Neste processo de reconversão industrial, as autoridades políticas locais poderão desempenhar um papel relevante, através da articulação entre os diferentes actores intervenientes no território, efectivando as condições necessárias para o "Desenvolvimento Endógeno" e/ou o surgimento do "Meio Inovador".

A participação dos grupos interessados ou beneficiários na definição, execução e acompanhamento de políticas de "Desenvolvimento Endógeno" é determinante. Os argumentos apresentados em favor da participação destacam a sua importância para a eficácia das Políticas de Desenvolvimento, da boa Governância, da sustentabilidade, da formação e acumulação de Capital Social, assim como para a democratização e fortalecimento da sociedade civil.

A eficácia é alcançada por meio de um conhecimento mais apurado das necessidades dos diferentes grupos sociais e da percepção destes quanto aos melhores meios para satisfazê-las. A Governância melhora na medida em que a participação favorece o conhecimento e o consenso em torno das normas e instituições que regulam as decisões colectivas, bem como favorece o controlo mais estreito da comunidade sobre a conduta e as acções dos dirigentes políticos e outros actores sociais.

Tradicionalmente, no Brasil, o poder político, a todos os níveis territoriais, tem uma posição hegemónica ao nível da tomada de decisão sobre o "interesse público". Essa concentração costuma ser acompanhada de uma autonomia decisória que, não raramente, ultrapassa os limites de competências desejáveis para o adequado equilíbrio governativo e a formação de espaços mais democráticos de formulação, execução e controle das acções públicas.

Neste sentido, a "concentração decisória" por parte dos diferentes poderes públicos revela-se incompatível com os requisitos do "Desenvolvimento Endógeno" auto-sustentável, cujo principal fundamento é, precisamente, a apropriação colectiva dos mecanismos de decisão e implementação de políticas públicas.

Esta mudança nos paradigmas de Desenvolvimento teve dificuldade de ser aplicada no Brasil, em virtude das contradições internas da sua sociedade e do modelo de Desenvolvimento funcionalista até ai empreendido.

De facto, às crises petrolíferas da década de 70, aliou-se a crise fiscal e as pressões liberais, crescentemente desregulamentadoras, no sentido de acabar com um modelo de Desenvolvimento fortemente controlado e financiado pelo Estado.

Deste modo, o Brasil vive, desde o final dos anos 80, um período de transição, de resultados ainda imprevisíveis, entre uma cultura política autoritária e uma cultura democrática, que privilegia a igualdade entre os actores, a construção negociada de normas e instituições e a participação directa dos grupos interessados nas decisões colectivas e no controle das políticas públicas.

Como os melhores resultados desta transição política, salientamos as experiências de governância municipal como o "orçamento participativo" ou a "cidade constituinte" que são exemplos seguidos um pouco por todo o mundo.

Deste modo percebe-se que a tipologia de projectos a desenvolver deve privilegiar a participação das estruturas associativas locais, através da necessária articulação entre instituições públicas, nacionais, estaduais, regionais e locais e instituições privadas, socorrendo-se de ferramentas de intervenção tão diversas, como o "Planeamento Estratégico", o "Marketing Territorial", as "Parcerias Público-Privadas" ou as "Agências de Desenvolvimento", enquadrando-se naquilo a que podemos designar de "Empreendorismo Territorial" e "Nova Gestão do Território".

Foi neste sentido que seleccionamos o conjunto de projectos e iniciativas de Desenvolvimento Local apresentados, referentes à área em estudo. Os projectos e iniciativas anunciados referem-se a áreas tão diversas como o Empreendorismo, a Educação, a Formação Profissional, a Fiscalidade, o Ambiente ou o Turismo.

De forma a facilitar a análise, o conjunto de projectos e iniciativas apresentados foi classificado em quatros grandes categorias temáticas: Incentivos às Empresas/Empreendedores e à Produção; Formação e Qualificação Profissional; Transportes e Acessibilidades; e Turismo e/ou Ambiente.

A preponderância vai para os projectos na área dos Incentivos às Empresas/Empreendedores e à Produção, seguida pela Formação e Qualificação Profissional e, em relativamente menor número, pelo Turismo e/ou Ambiente e pelos Transportes e Acessibilidades.

Considerando alguns dos pressupostos referentes a teorias como a do "Desenvolvimento Endógeno" ou do "Meio Inovador", compreendemos que muitas das iniciativas apresentadas se centram em questões como a educação e formação profissional ou o apoio ao empreendorismo e às pequenas e médias empresas.

De facto, é uma constante, em todos os municípios analisados, a existência de vários projectos e iniciativas orientadas para a promoção e difusão do Empreendorismo, a criação de micro-empresas e do auto-emprego, nomeadamente através de incentivos fiscais e da criação de incubadoras de empresas.

Considerando a importância do factor "Conhecimento" na melhoria das capacidades e do potencial do Capital Humano, compreendemos a relevância que programas relacionados com as temáticas da educação e formação profissional podem ter em termos da melhoria das condições laborais, técnicas e de inovação tecnológica e organizacional nas empresas da região. Seguindo esta linha de pensamento, é de destacar a existência de um ambicioso programa de alfabetização de adultos, o MOVA (Movimento Regional de Alfabetização de Jovens e Adultos) presente em praticamente todos os municípios analisados, além de numerosos outros projectos nesta área, mas de menor dimensão e impacto.

De destacar ainda a existência de alguns projectos que visam o fomento das "economias de proximidade" e da cooperação empresarial, no sentido da constituição de "Clusters" ou "Sistemas Produtivos Locais".

Em resumo, pode-se referir que o conjunto de projectos e iniciativas locais de desenvolvimento apresentadas é extremamente variado, apesar de muitas destas iniciativas serem ainda bastantes recentes (ou não sendo tão recentes, não apresentem ainda resultados mensuráveis). Parece existir uma dinâmica nos municípios analisados em que as diferentes entidades públicas, locais, estaduais ou federais, se "aliam" ao sector privado ou a ONG"s e associações sem fim lucrativo (o chamado 3.º sector), com o propósito de promover um "Desenvolvimento Endógeno" local e sustentável, com o objectivo último de promover a melhoria de vida das populações.

Longe de constituir um fim em si mesma, a presente Dissertação apresenta alguns "caminhos" possíveis para o futuro de São Paulo e do ABCD. Neste sentido, as linhas de investigação a seguir deverão verificar a concretização das medidas apresentadas, o seu grau de adequação à realidade e os impactos gerados.

Outra linha de pesquisa interessante poderá ser a transposição da análise efectuada para os restantes municípios da Região Metropolitana de São Paulo ou mesmo para as regiões de Campinas e Santos, nomeadamente se considerarmos a polarização exercida por São Paulo e a expansão da respectiva área de influência metropolitana na direcção destas regiões.

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AGRADECIMENTOS

A concretização da Dissertação de Mestrado marca o fim dum ciclo da vida. Ao longo deste período houve necessariamente pessoas que se destacaram pela sua presença e pelo seu apoio incondicional. Impõem-se desta forma, não por mera formalidade, mas por imperativos morais e de justiça, proceder a alguns agradecimentos.

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à Professora Doutora Regina Salvador os preciosos conselhos e a infinita paciência que permitiram levar este trabalho a bom rumo, contribuindo não só para reforçar os meus conhecimentos ao nível da Geografia Económica e do Desenvolvimento Regional e Local, mas principalmente para o meu "Desenvolvimento Pessoal".

Ao Professor Doutor José Lúcio agradeço a indicação e empréstimo de muitas das referências bibliográficas utilizadas, assim como o companheirismo e a boa-disposição que tem vindo a demonstrar desde os primórdios da minha Licenciatura, no já "longínquo" ano de 1998.

Quero deixar uma palavra especial a minha família, nomeadamente à minha mãe e ao meu pai pelos momentos familiares perdidos ao longo deste período.

Agradeço também a todos os meus amigos e colegas de Mestrado que souberam acompanhar-me nos bons e (principalmente) nos maus momentos. Neste sentido, permitam-me destacar o Ricardo Correia Fernandes, cujo percurso comum já vem desde os tempos da Licenciatura.

Por fim gostaria ainda de agradecer ao Rui Carvalho a ajuda na pesquisa e selecção de alguns dos projectos apresentados no capítulo prático.

Remeto a todos os meus mais sinceros agradecimentos.

 

 

Autor:

Bruno Miguel Pereira Marques

pereira-marques[arroba]fcsh.unl.pt

Lisboa, Janeiro de 2008

Partes: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8


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