Resumo preconceito linguistico
Neste capítulo do livro “Preconceito Linguístico”, Bagno nos mostra de forma clara e objetiva uma crítica àqueles que cultuam a norma culta e àqueles que não a dominam.
O Capítulo está dividido em quatro partes: 1 Os três elementos que na verdade são quatro, 2 Sob o império de Napoleão, 3 Um festival de asneiras e 4 Beethoven não é dançado, as quais estão interligadas, formando assim, um circulo vicioso ligado ao preconceito linguístico e tem a gramática tradicional como fator primordial que transmite seus preceitos e estimula a produção de livros. A proposta do autor é justamente romper …exibir mais conteúdo…
Para cumprir bem a função de ensinar a escrita e a língua padrão, a escola precisa livrar-se de vários mitos: o de que existe uma forma “correta” de falar, o de que a fala de uma região é melhor do que a de outras, o de que a fala “correta” é a que se aproxima da língua escrita, o de que brasileiro fala mal o português, o de que o português é uma língua difícil, o de que é preciso”consertar” a fala do aluno para evitar que ele escreva errado. Essas crenças produziram uma prática de mutilação cultural. O preconceito linguístico, ao contrário dos demais preconceitos que sempre estão sendo atacados, continua, é aceito.
Mas nos perguntamos: se já existe uma mudança de atitude como vimos nas políticas sociais de ensino, por que o círculo vicioso do preconceito linguístico continua girando? Bagno através dessa pergunta tira a conclusão de que não existem somente três elementos no círculo vicioso, e sim quatro, chamados de comandos paragramatais. Os comandos paragramatais são todo esse arsenal de livros, manuais de redação de empresas jornalísticas, programas de rádio e de televisão, colunas de jornal e de revista, CD-roms, "consultórios gramaticais” por telefone e por aí a fora. O que eles poderiam representar de utilidade para quem tem dúvidas na hora de