Fichamento: o preconceito linguístico. prof. marcos bagno
1453 palavras
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SILVIO CRISPIM ALCANTARA1º Termo/ Período Noturno
Leitura e Produção de Texto l
Prof. Dr. Sandro Luís da Silva
FICHAMENTO 2
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico – o que é, como se faz. 54 edição. São Paulo: Edições Loyola; 2011.
Resumo: Este fichamento da obra Preconceito linguístico – o que é, como se faz, de autoria de Marcos Bagno procura esclarecer quais são as formas que a sociedade e o ensino da língua utilizam para discriminar e estigmatizar pessoas que não têm o domínio da língua padrão. A sociedade julga que os bons falantes da Língua Portuguesa são aqueles que dominam a linguagem formal, ou seja, as classes mais favorecidas que têm acesso ao ensino de qualidade e, por outro lado, as escolas que insistem em …exibir mais conteúdo…
O ensino tradicional determina que a pronúncia da palavra deve ser de acordo com a forma escrita, supervalorizando a escrita e desvalorizando a variedade da língua falada. A língua não é estagnada, ela está sempre em evolução, muda com o tempo e com as transformações da sociedade; a gramática não muda, ela permanece estagnada, não evolui.
Como eu disse, enquanto a língua é um rio caudaloso, longo e largo, que nunca se detém em seu curso, a gramática normativa é apenas um igapó, uma grande poça de água parada, um charco, um brejo, um terreno alagadiço, à margem da língua. Enquanto a água do rio/ língua, por estar em movimento, se renova incessantemente, a água do igapó/ gramática normativa envelhece e só se renovará quando vier a próxima cheia. (p. 46)
Outra afirmação do autor é o que ele chama de “circulo vicioso do pre-conceito linguístico”. Esse círculo vicioso é formado por três elementos: a gramática normativa; os métodos de ensino; e os livros didáticos. A gramática normativa serve de inspiração para as práticas de ensino e influencia a indústria do livro didático. O ensino da língua materna tem que ser reformulado, tem que passar por mudanças para que se possa combater o preconceito linguístico e, essa mudan-ça tem que começar dentro das salas de aula; os professores têm que parar de se basear somente na norma culta como modelo para a língua em geral. É uma metodologia errada que alimenta o preconceito linguístico gerando