O papel do gerente nas organizações contemporâneas
O desafio atual das organizações é adaptarem-se as mudanças do mercado globalizado, cada vez mais complexo e dinâmico. Alterações no sistema organizacional são necessárias para que as empresas se tornem aptas a responder com rapidez a essa nova dinâmica mercadológica. Neste contexto, os gestores assumem novos papéis e desenvolvem outras competências.
As funções do gerente contemporâneo vão além das atividades administrativas de planejar, organizar, dirigir e controlar, descritas por Fayol. Atualmente, “para atender aos requisitos do cliente, a empresa não pode mais manter o trabalho à base da tarefa” (SOUZA, Afonso).
A gestão de pessoas tornou-se tão ou mais importante que a gestão de tarefas. Tendo em vista que “a inovação e a criatividade organizacional constituir-se-ão no vetor da administração” (TATTO, Luiz), o gerente, hoje, deve agir como coach, treinador, orientador, capaz de estimular o desenvolvimento e a capacidade criativa de sua equipe e promover a troca de informações e aprendizado.
Para Duailibi & Simonsen (1990) cabe ao gerente “prover, frequentemente, oportunidades para que todos exercitem sua criatividade” e “auxiliar cada subordinado a compreender, aceitar e superar os seus fracassos”. Hesketh (1980) também afirma que o gestor deve “demonstrar, abertamente, o interesse pelas soluções criadoras, elogiando, promovendo ou oferecendo prêmios aos autores de novas ideias”.
Essas e outras ações permitem