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AULAS PRÁTICAS COMO ESTIMULO AO ENSINO DE CIÊNCIAS: relato de uma experiência de formação de professores1
Eline Deccache-Maia 3 Ana Paula C. Melo 4 Patrícia S. de Assis 5 Renata S. de Jesus Lúcio Cândido da Silva6 Marcos André Vannier-Santos7
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Resumo O presente artigo apresenta resultados e reflexões sobre o projeto “Melhoria do Ensino de Ciências: revitalizando o uso dos laboratórios”. Este projeto contou com a participação de quatro professores do ensino médio de colégios estaduais de Salvador, visando promover experimentos, desenhados pelos professores e alunos a partir de questionamentos formulados e problematizados por estes, proporcionando a vivência do método científico. A partir daí buscou-se demonstrar que aulas …exibir mais conteúdo…

Neste trecho fica explícita a importância do ensino de ciências como aspecto fundamental na construção da cidadania da criança. Certamente esta construção só é possível modificando a forma de transmissão do seu conteúdo e, para tanto, se faz necessário a percepção de que as ciências devem ser partilhadas de forma a promover nos alunos o conhecimento amplo dos mecanismos subjacentes ao fazer científico e não apenas transferir acriticamente os conteúdos produzidos pelas ciências. A forma de transmissão conteudista é limitante neste sentido, fazendo com que o que é preconizado no segundo artigo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Estudos IAT, Salvador, v.2, n.2, p.24-38, jul./dez., 2012

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(LDB, Lei 9394/96) que determina o preparo do educando para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, esteja longe de ser alcançado. Analisando as discussões acerca da educação científica, destaca-se o seu papel fundamental na melhoria do cenário da educação e da construção de uma sociedade mais justa e preparada para competir no cenário internacional, em termos econômicos e sociais. Dentro desta percepção pode-se compreender o porquê da popularização de ciência vir ganhando espaço privilegiado no mundo e no Brasil nas últimas décadas. O cientista Leopoldo De Meis assevera que o cientista moderno não é apenas um investigador de novos fatos, mas é também um decodificador que