paladismo
O modelo palladiano era baseado na simetria, na perspectiva e nos moldes da arquitetura clássica greco-romana, valorizando os princípios estabelecidos por Vitrúvio.
Usava uma série de conceitos matemáticos para o estabelecimento de proporções, que para ele eram essenciais para a conquista da beleza, da funcionalidade e da solidez estrutural, os "três pilares" da sua doutrina, apresentados em seu próprio tratado, I Quattro Libri dell’ Architetura (1570).
Inovou na arte da arquitetura ao utilizar tijolo na construção da estrutura interna dos edifícios, criando paredes muito sólidas que depois eram revestidas com materiais nobres, o que barateava as obras e diminuia o tempo de construção.
Palladio dedicou-se a recuperar documentos clássicos sobre urbanismo e arquitetura e publicou o livro L'antichità di Roma , um estudo do antigo traçado urbano da capital italiana
Características comuns às obras de Palladio
Planta simétrica, com uma enorme sala ou vestíbulo no centro que servia para distribuir o resto dos cômodos. No exterior, a grande fachada coroada por um frontão inspirava-se nos templos gregos e não economizava em colunas.
A localização dos cômodos era perfeitamente estudada por Palladio. Assim, a cozinha, a despensa e as adegas ficavam sempre na planta baixa. O sótão, por sua vez, ficava num falso teto para guardar o grão, que, além disso, atuava como isolante.
Na planta principal (piano nobile), à qual se tinha acesso por meio de um estíbulo