Resumo: a sociedade contra o estado

926 palavras 4 páginas
Pierre Clastres: A Sociedade contra o Estado
Bernardo Barreto

Uma abordagem do antropólogo nos conceitos de sociedade primitiva e contemporânea Texto por Luiz Bernardo Barreto

A possibilidade de construir uma Antropologia política é prejudicada na medida em que juízos de valor e opiniões são inerentes a sua constituição como ciência. O Estado é usente a em determinadas sociedades primitivas (não-divididas), o que as constitui como tal. Segundo Pierre Clastres essas sociedades primitivas são incompletas, e subsistem na ausência da política estatal. A certeza em que a linha da história caminha num senti o d único, e que toda a sociedade está inserida nesse contexto histórico ao percorrer su as etapas, indo da selvageria ao processo
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A primeira estabelece a dependência da sociedade perante o aparto estatal, e a segunda a imposição categórica sobre a necessidade do trabalho. A atividade de produção na sociedade primitiva é estabelecida pelo grau de necessidadea ser satisfeito, voltado à energia gasta e necessariamente suprida. A sociedade perde seu caráter de primitiva quando se divide em dominantes e dominados, à medida que sua economia se define com autonomia e definição, e a atividade produtiva transformam-se m e trabalho alienado e massificado. “A relação política do poder precede e fundamenta a rela çã o econômica de produção. Antes de ser econômica, a alienação é política, o poder ant o ecede trabalho, o econômico é uma derivação do político, a emergência do Estado determ o ina aparecimento das classes” (Pierre Clastres). Na concepção de que o tempo se torna história, o surgimento do Estado estabeleceu e divid iu o selvagem do civilizado. A infra-estrutura econômica dessas sociedades se diferencia, mas a superestrutura política é parecida. Essa seria a “contemplação” da sociedade sem Estad o. Já o Estado, no entendimento de “sociedade organizada”, vai no sentido inverso, praticando a infra-estrutura de forma parecida e a superestrutura política diferenciada de outros Estados. É o que Pierre Clastres chama de sociedade sem Estado (primeira), e Estado acabado (seguinte). Dessa forma se entende que o fator

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