resumo de pierre clastres a sociedade contra o estado

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A sociedade contra o Estado: pesquisas de antropologia política
Pierre Clastres
280
15,5 X 22,5
R$ 39,00

A Cosac & Naify lança A sociedade contra o Estado, obra fundamental de Pierre Clastres, fundador da antropologia política e um dos maiores antropólogos de todos os tempos
Com tradução revista, um prefácio à edição brasileira e uma excelente entrevista feita com o antropólogo em 1974, chega aos leitores a nova edição de A sociedade contra o Estado, do francês
Pierre Clastres, volume obrigatório para as todas as gerações de antropólogos e estudiosos do poder político.
A sociedade contra o Estado, coletânea de onze artigos publicados por Pierre Clastres entre
1962 e 1974, é um dos mais importantes
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A propósito, “Troca e poder” – seguido, sobretudo, de “Independência e exogamia” (Cap. 3) – é um diálogo aberto com a obra deste autor e, com efeito, um momento decisivo de ruptura com o estruturalismo. Ao tomar o poder como foco,
Clastres se afasta de campos como a mitologia e o parentesco, então consagrados pela análise estrutural. A Clastres não interessa a dedução de princípios cognitivos universais que tornam possível a existência de qualquer sociedade, mas sim a verificação de como determinadas sociedades – no caso, as indígenas – respondem de maneiras diferentes a problemas de fato gerais, como a possibilidade de vigência de um poder político separado, o Estado. Vale lembrar que, nesse ponto, Clastres também aposta em um debate com o marxismo, visto que, ao contrário do que estes pensam, ele não vê a formação do Estado como função do desenvolvimento de uma desigualdade econômica. A realidade, para ele, é justamente a inversa: são as relações de poder que definem as classes e, portanto, a divisão da sociedade em pobres e ricos.
Contra o Estado e a favor da sociedade
Sob esse aspecto, as sociedades indígenas deixam de ser tomadas, como de costume em abordagens evolucionistas, como passado ou infância das sociedades modernas, cuja organização política seria mais complexa e, logo, “superior”. Se as últimas optaram por viver sob o jugo de um
Estado, as primeiras recusaram-no em nome da liberdade. É então que chegamos à conclusão do último texto, “A

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