Resumo "a escola dos annales"

940 palavras 4 páginas
→ Breve resumo do livro “A escola dos Annales”
No século XX, na França, de um pequeno grupo associado à revista “Annales” surge uma “nova história” (La nouvelle histoire) que tinha como objetivos substituir a tradicional narrativa de acontecimentos por uma história-problema, fazer uma história de todas as atividades humanas, e não somente uma história política e interagir com outras diciplinas, principalmente, com as ciências sociais. O grupo constitui-se principalmente por: Lucien Febvre, Marc Bloch, Fernand Braudel, Georges Duby, Jacques Le Goff e Emmanuel Le Roy Ladurie.
O movimento dos Annales pode ser dividido em três fases: A primeira caracterizou-se por ser pequena e radical, conduzindo uma guerra contra a história tradicional,
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Inclusive a enorme História da Itália, lançada pelo editor Giulio Einaudi em 1972, presta homenagem a Bloch e abrange um longo ensaio de Braudel.
Na Polônia, apesar de, ou até mesmo devido à preponderância oficial do marxismo, os historiadores de longa data apresentaram um contentamento pelos Annales; talvez, porque havia um interesse por parte das universidades polonesas pela história social e econômica. Todo esse entusiasmo pode ser explicado pelo fato de que muitos dos historiadores poloneses estudaram em Paris, como exemplo, podemos citar o medievalista Bronislaw Geremek. A história das mentalidades obteve uma significativa atenção por parte dos poloneses. “O Mediterrâneo” traduzido para o Polonês serviu de inspiração para um estudo sobre o Báltico. Braudel tinha grande influência na Polônia, e isso pode ser constatado na obra histórica do pós-guerra: “A Teoria Econômica do Sistema Feudal (1962), de Witold Kula, a quem Braudel descreve como “mais inteligente do que eu”. Seu famoso ensaio sobre a “história e as ciências sociais” também ganhou importância no cenário polonês.
Apesar da presença de nomes como: Schmoller, Weber e Lamprecht e uma relevância das novas abordagens históricas, a história política, na Alemanha, perdurou durante os anos 50 e 60. Contudo, é difícil negar a influência dos acontecimentos e da política

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