Resenha escola dos annales

2404 palavras 10 páginas
RESENHA

Burke, Peter. O Antigo Regime na Historiografia e seus críticos. In.: a Revolução Francesa da Historiografia. A escola dos Annales (1929-1989). Trad.: Nilo Adália. São Paulo: UNESP, 1991.

Ana Paula Costa de Carvalho*
José Nicodemos Alves Temóteo Júnior**

RESUMO: A presente resenha demonstra uma analise das principais características dos fundadores de uma nova história, com argumentos do historiador Peter Burke relatando as transformações ocorridas entre os grupos de historiadores. Para tanto um novo caminho cheios de desafios perante o movimento dos Annales. Tece discussões sobre a revolução de uma nova história.
PALAVRA – CHAVE: Nova história, Movimento dos Annales, Transformações, Revolução e Metodologia.

O
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Schmoller era contra as teorias clássicas e neoclássicas, onde rejeitou a teoria como a tal e não meramente sua pretensão ao universalismo, lamentando a propensão dos velhos historicistas para organizar as teorias da historia. "Erguendo-se contra a dominação da Escola Positivista, uma nova tendência da historiografia francesa exprime-se bastante discretamente em ‘A Revista de Síntese’ durante os anos 1920, mais francamente na ‘Revista Les Annales’ durante os anos 1930”. Uma parceria que deu muito certo na Universidade de Estrasburgo foi a de: Febvre, um especialista no século XVI, e o medievalista Marc Bloch, onde se concretizaram as suas diferenças na história. Levando sempre os mesmo meios de abordagens sobre os problemas da história. Febvre foi aceito em uma escola altamente qualificada intelectualmente, onde aceitava pouco de quarenta alunos por ano e era organizada segundo as linhas tradicionais da escola publica britânica, Febvre era alérgico ao filosofo Henri Bergson, mas aprendeu muito com quatro de seus colegas. Um deles foi Paul Vidal de La Blache, um geógrafo interessado em colaborar com historiadores e sociólogos. O segundo foi o filosofo e antropólogo Lucien Lévy-Bruhl, criador do conceito de “pensamento pré-logico ou “mentalidade primitiva”. O terceiro foi o historiador da arte Emile Mâle. Finalmente havia o lingüista Antonie Meillet, onde Febvre tinha mais admiração por ele e por seu trabalho na história

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