Relação professor e aluno na abordagem humanista
Maslow (1991) faz uma caracterização bipolar do professor:
O professor como controlador, avaliador, encarregado de informar e conduzir seus alunos em direção a objetivos externos à aquisição de conhecimentos; o que levaria os alunos a uma aprendizagem do tipo extrínseco, isto é, voltada para objetivos externos de quem aprende escolhidos pela escola ou pela sociedade em que vive e não pelo autor do processo.
No outro extremo está:
O professor interessado em conduzir o trabalho pedagógico, considerando as necessidades humanas básicas, respeitando o estímulo do educando, sendo de preferência receptivos e compreensivos mais do que instrutivo e condicionador, facilitando a descoberta da identidade e da vocação antes de tudo.
Assim, o interesse na auto realização do aluno dá condições para uma aprendizagem do tipo intrínseco, isto é, aquela que leva à satisfação de objetivos do aprendiz, estimulando criatividade, imaginação e consciência de si.
Como ser existindo no mundo e capaz de transformá-lo, capaz de realizar suas próprias escolhas e responsabilizar-se por elas, tornando-se um bom escolhedor.
O professor tem necessidades e objetivos pessoais representados pela sua história pessoal, que por sua vez, influi sobre a sua escolha de objetivos para o aluno. Seu quadro de referências representa padrões derivados da educação pessoal e da experiência profissional com os quais