“Ônibus 174” dirigido por José Padilha é um documentário de um sequestro que repercutiu em todo o Brasil. Pelo documentário percebem-se muitas falhas no gerenciamento da crise instaurada. O perpetrador estava na posse de uma arma de fogo ameaçando os reféns. Foram quase 5 horas de pura angustia. Com a presença da imprensa em grande quantidade isso prejudicou os trabalhos por conta da proximidade do ônibus. No processo de gerenciamento de crises existem as alternativas táticas como o tiro de comprometimento. Várias vezes Sandro foi um alvo fácil para um snipper, mesmo assim não foi empregado na ação. No Brasil, a preservação da vida dos envolvidos, bem como do próprio causador da crise é um componente essencial. O documentário aborda a questão da invisibilidade social de uma maneira tão tocante, que faz despertar em quem o assiste sentimentos adversos. Por vezes de revolta e ódio imensos, por outras de compaixão e pena, todos eles direcionados ao protagonista principal da estória, Sandro Barbosa do Nascimento.
Episódio do ônibus 174, protagonizado por Sandro do Nascimento, é um reflexo da violência urbana nas grandes cidades. Enjeitado pela sociedade, Sandro faz parte do grupo dos que:
Por máxima desproteção, são forçados à violência como última alternativa. Estes são localizados, presos e punidos. Sempre, lamentavelmente, irão assimilar (“introjetar”) a violência dos seus algozes –daqueles que os espancam e humilham, cada vez mais convictos de que a brandura jamais os