Resenha do filme: última parada 174
O filme retrata a história do assaltante Sandro, que por 5 horas dominou os passageiros do ônibus 174. O filme não trata do seqüestro em si, mas sim da história de vida do assaltante que morador de uma favela presenciou o assassinato de sua mãe, após alguns dias morando com sua tia resolve morar nas ruas. Ele foi morar na Candelária e foi um dos sobreviventes, porque se fingiu de morto, da chacina que ocorreu lá. Entre tantos dissabores da vida, teve um dia muito ruim, entrou em um ônibus somente para se deslocar de um lugar para o outro, mas um mal entendido o levou a virar o seqüestrador do ônibus, assassino e em seguida assassinado.
Fazendo uma análise do que levou uma criança comum a se tornar a protagonista de mais um caso trágico no Brasil. O filme tenta mostrar o tempo todo que Sandro era apenas mais um produto da desigualdade social que ronda o Brasil. Criança pobre, traumatizada pela morte da mãe e sobrevivente de uma das maiores chacinas da história do país que sonha em ser um cantor de Rap e fazer sucesso.
O filme retrata em todo instante como a sociedade em que vivemos é culpada pelo que Sandro se tornou, por trás do assaltante, existe um humano, e outra pessoa que não tinha nada a ver com Sandro e que foi morta naquele dia além dele mesmo. Ele foi mais um que pela falta de oportunidade, acabou se tornando um criminoso.
Uma das cenas do filme nos leva a uma reflexão:
O tio de Sandro, marido de sua tia, ao chegar em casa e vê-la chorando