O mundo na era da globalizaçao - giddens
2011/2012
“O Mundo na Era da Globalização”
Anthony Giddens
Introdução
Ao longo do tempo as esperanças e as angústias da humanidade permaneceram mais ou menos inalteradas. No entanto existem razões objectivas para considerar que do final do séc. XX para cá estamos a viver um importante período histórico de transição, com a grande diferença que essas mudanças são agora de caracter global.
Segundo o pensamento Iluminista, cuja influência é determinante no pensamento de Karl Marx, e que marca toda a forma de pensar do séc. XX, “quanto mais capazes formos de usar a razão para entendermos o mundo e para nos entendermos a nós próprios, mais capazes seremos de moldar a História à nossa medida”.
Através desta visão, com o …exibir mais conteúdo…
Globalização
Vivemos num mundo de transformações, que afectam quase tudo o que fazemos. Para o bem ou para o mal estamos a ser empurrados para uma ordem global que ainda não compreendemos na sua totalidade, mas cujos efeitos já se fazem sentir em nós. A globalização tem algo a ver com a tese de que agora vivemos todos num único mundo. Ate finais dos anos 80, o termo globalização quase não era usado. Apareceu não se sabe de onde para chegar a quase todos os sítios.
O conceito de globalização tem sido definido em termos contraditórios por diversos filósofos. Anthony Giddens distinguiu dois grupos ao qual chamou Cépticos e Radicais.
Os cépticos: para estes, a globalização não passa de um mito, uma conversa. Quaisquer que sejam os seus benefícios, preocupações ou dificuldades, a economia global não é assim tao diferente da que existia em períodos antecedentes. Assim os cépticos diziam que “o mundo continua o mesmo, é assim desde á muitos anos.” Poderemos dizer ainda que, para os cépticos os governos continuam a ter capacidade para controlar a vida económica e manter intactos os benefícios do Estado-providencia. De acordo com estes, a globalização é uma ideia posta a correr pelos adeptos da liberalização do comercio que querem destruir os sistemas de segurança social e diminuir os gastos públicos.
Os radicais: para