Fichamento: história social da criança e da família
Técnicos e Científicos Editora S.A., 1978, 279 páginas.
CAPÍTULO 1- “O Sentimento da Infância”
1.1- “Idades da Vida”
Página 30- “Na Idade Média, o primeiro nome já fora considerado uma designação muito imprecisa, e foi necessário completá-lo por um sobrenome de família, muitas vezes um nome de lugar. Agora, tornou-se conveniente acrescentar uma nova precisão, de caráter numérico, a idade. [...] o sobrenome pertence ao mundo da tradição. A idade, [...] é produto de um outro mundo, o da exatidão e do número.”
Página 32- “[...] as pessoas sentiam necessidade de dar à vida familiar uma história, datando-a. Essa curiosa preocupação em datar não aparecia apenas nos retratos, mas também nos objetos e nas mobílias.”
“Apesar dessa importância que a idade adquiriu na epigrafia familiar no século XVI, subsistiram nos costumes curiosos resquícios do tempo em que era raro e difícil uma pessoa lembrar-se de sua idade.” Página 33- “[...] lembrança de um tempo em que não se sabia jamais uma data exata.” Página 39- “[...] no século XIV[...] até o século XVIII. Primeiro, a idade dos brinquedos: as crianças brincam com um cavalo de pau, uma boneca, um pequeno moinho ou pássaros amarrados. Depois, a idade da escola: os meninos aprendem a ler ou seguram um livro e um estojo; as meninas aprendem a fiar. Em seguida, as idades da guerra e da cavalaria: um homem