1. INTRODUÇÃO
Com a queda o Império Romano no ocidente, o Direito Romano foi esquecido e os costumes bárbaros prevaleceram por vários anos por toda Europa ocidental. Por volta do ano 1090, um estudioso monge italiano achou uma cópia do Digesto em uma biblioteca de Pisa; passou então a estudá-lo e a comparar o
Direito Romano com o direito vigente à época. Começa aí, com esse monge (chamado Irnério) a primeira Escola européia a estudar o Direito Romano.
Seguiram-se a Irnério vários pensadores, pesquisadores e filósofos pertencentes a diferentes Escolas de pensamento, na pesquisa desse Direito que se mostrava mais completo e racional que o direito conhecido até então. Em plena Europa medieval, cada Escola propôs uma maneira …exibir mais conteúdo…

Seguiam os

princípios da dialética escolástica, método utilizado na teologia por influência de Santo Tomás de Aquino.
O método de estudo preconizado pelos Pós Glosadores difundiuse por várias universidades da Europa ocidental, no entanto, suas obras demonstravam desconhecimento da história e literatura latina e utilizavam-se dos textos romanos sem levar em consideração a época e as circunstâncias em que foram escritos.
Apesar das falhas, esta é considerada a Escola precursora da ciência jurídica moderna.

5. SANTO TOMÁS DE AQUINO E O DIREITO ROMANO
Santo Tomás de Aquino (1225 – 1274), considerado maior filósofo da escolástica medieval, era também estudioso de Direito
Romano e buscava harmonizar razão e fé. Defendia que o direito deveria ser objetivo, voltado para consecução de uma ordem social justa, e que o conceito de Direito Natural de Aristóteles deveria ser o alicerce para a aplicação do Direito Romano.
Santo Tomás fez reviver a concepção de que direito deveria ser sinônimo de justiça.

6. GUILHERME DE OCKHAM (1290 – 1349)
Guilherme de Ockham, teólogo franciscano, seguindo o exemplo de Santo Agostinho, defendia que o direito mais subjetivo, onde o homem é um sujeito de direitos e não um simples fruto da sociedade. Essas idéias foram muito bem recebidas pela crescente população burguesa (que começa a demonstrar traços de sociedade individualista), com seus ideais de liberdade e