Cesário Verde Analise De Tarde
“DE TARDE”
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE OURÉM
DISCIPLINA: PORTUGUÊS, MODULO 8
PROF: GRAÇA COELHO
TRABALHO REALIZADO POR:
MIGUEL RAMOS Nº10
PEA11
ÍNDICE
Introdução--------------------------------------------3
Poema “de tarde”-----------------------------------4
Estrutura externa-----------------------------------5
Divisão do poema----------------------------------6
Estrutura interna------------------------------------7,8,9,10
Figuras de estilo------------------------------------11
Conclusão--------------------------------------------13
Webliografia------------------------------------------14
INTRODUÇÃO
A professora de português propôs a toda a turma um trabalho, a cada aluno foi …exibir mais conteúdo…
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via,
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
1ª parte
Primeira quadra Introdução: apresenta-nos o texto como uma aguarela representativa de um pique-nique de burguesas em que houve uma coisa simplesmente bela
2ª parte Descrição do pique-nique.
Refere-se à memória mais
3ª parte grata que ficou daquela merenda: o ramalhete de papoulas. ESTRUTURA INTERNA
A primeira quadra constitui a introdução do poema. Nos dois primeiros versos, o demonstrativo "Naquele" e a forma verbal no Pretérito Perfeito "Houve" remetem para o passado, instaurando a memória como meio de representação poética. Nesta quadra introduzem-se ainda dois motivos que percorrem o texto: a simplicidade "uma coisa simplesmente bela/ E que, sem ter história nem grandezas" e o carácter plástico da cena descrita "bela",
"dava uma aguarela"; simplicidade e prazer estético aliam-se para justificar a descrição desta experiência vivida pelo sujeito poético, como se confirmará na última estrofe.
ESTRUTURA INTERNA
O poema esboça uma narrativa. É possível verificar a existência de categorias próprias do discurso narrativo, tais