Benefícios do treinamento esportivo para crianças
Escola Superior de Educação Física (ESEF) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX). Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR)
(Brasil)
Fernando Braga | Rafael Abeche Generosi
Daniel Carlos Garlipp | Adroaldo Gaya rafaelgenerosi@hotmail.com Resumo O treinamento de força com ou sem o uso de aparelhos ou com o próprio peso do corpo está se tornando cada vez mais popular dentro das escolas. No entanto, existem profissionais da área da educação física, bem como os próprios pais das crianças e adolescentes, que mantêm certas reservas quanto a este tipo de método de treinamento, devido a …exibir mais conteúdo…
Todavia, os exercícios para crianças e jovens devem ser aqueles que possam ser executados com relativa velocidade de movimentos, os quais são específicos para testes de desempenho motor. Os programas com exercícios de movimentos rápidos apresentam-se melhores para o desenvolvimento de força, em crianças, do que aqueles programas caracterizados por movimentos lentos (Faigembaum, 2001).
Benefícios relacionados à saúde Segundo Faigenbaum (2003), alguns programas de treinamento resistido para crianças ainda permitem dúvidas quanto à eficácia e segurança. Mas, em programas devidamente prescritos e competentemente supervisionados têm-se observado melhora nas variáveis relacionadas à saúde. E diversos são os estudos que demonstraram a influência do treinamento resistido na densidade mineral óssea (Morris F, Naughton G, Gibbs J & Wark J, 1997), composição corporal (Sothern et al., 2000), aptidão cardiorrespiratória (Weltman et al., 1986), lipídeos sangüíneos (Weltman et al., 1987) e bem estar psicológico (Holloway, Beuter & Duda, 1988).
Benefícios relacionados às habilidades motoras e desempenho esportivo Vários estudos demonstraram que jovens melhoraram significativamente no salto vertical e horizontal, na velocidade, agilidade e no arremesso de bola medicinal participando de programas de treinamento resistido (Falk & Mor, 1996; Flanagan et al., 2002; Lillegard et al., 1997). O treinamento também se mostra