Apresentação a filosofia, andré comte-sponville

6511 palavras 27 páginas
Neste livro, Apresentação à Filosofia, André Comte-Sponville se propõe a trazer a público uma iniciação à filosofia. Inicia mostrando que filosofia é saber filosofar. Isso se faz através da sabedoria, razão e conhecimento dos filósofos profissionais, professores. Tem que se ter uma direção, ampliar os conhecimentos com leituras sobre aqueles que fizeram e fazem da filosofia sua vida. Mostra que no ocidente existe uma imensa tradição filosófica, desde os gregos, e é por essa que pretende guiar o leitor. Apresenta questões de imensa relevância citando Kant, o domínio da filosofia em quatro questões: Que posso saber? Que devo fazer? O que me é permitido esperar? O que é o homem? "As três primeiras questões remetem à última", observava Kant. …exibir mais conteúdo…

Isso supõe choques, mas sujeitos a regras, compromissos, mas provisórios, um acordo enfim sobre a maneira de solucionar os desacordos. Logo fora disso, só haveria a violência, e é isso que a política, para existir, deve impedir antes de mais nada. Ela começa onde a guerra acaba.
Questiona como viver juntos e para quê? Logo conclui que são os dois problemas que é preciso resolver, e logo depois tornar a levantar (pois temos o direito de mudar de opinião, de lado, de maioria...). Cabe a cada um refletir sobre eles; cabe a todos debatê-los. O que é a política? É a vida comum e conflituosa, sob o domínio do Estado e por seu controle; é a arte de tomar, de conservar e de utilizar o poder. É também a arte de compartilhá-lo, mas porque, na verdade, não há outra maneira de tomá-lo.
Une em uma lógica racional o tema já citado da moral com política, dizendo que também seria um equívoco querer reduzir a política à moral, como se ela só se ocupasse do bem, da virtude, do desinteresse. Mais uma vez, o contrário é que é verdade. Se a moral reinasse, não precisaríamos de polícia, de leis, de tribunais, de forças armadas: não precisaríamos de Estado, nem, portanto de política! Diz ainda que ninguém respeita a lei por generosidade. Ninguém é cidadão por generosidade. Mas o direito e o Estado fizeram muito mais, para a justiça ou para a liberdade, do que os bons sentimentos.
Solidariedade e generosidade nem por isso são incompatíveis: ser generoso não

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