POLANYI, Karl – A Grande Transformação - RJ- Ed. Campus, 1980

Universidade Federal Fluminense
Ciências Econômicas
História Econômica Geral I
Professor: Luiz Fernando Saraiva

Capítulo 4
Sociedades e sistemas econômicos

Pág. 59
O autor apresenta, neste capítulo, uma abordagem um pouco mais crítica sobre o surgimento do “Homem Econômico”. A simples idéia de que anteriormente a nossa época, existia uma economia controlada por mercados auto-reguláveis é falha. Segundo Polanyi, até a época de Adam Smith o homem não tinha a propensão de barganhar, permutar ou trocar.
Pág. 61
Baseado em Weber, ele defende a importância do estudo das economias primitivas (onde o homem não tinha propensão de lucrar) para se entender as motivações e …exibir mais conteúdo…

Pág. 68 Aristóteles afirma que a necessidade de se entrar no mercado não precisa destruir a auto-suficiência doméstica, uma vez que a colheita seja reinvestida na fazenda. A venda dos excedentes não precisava destruir a base da domesticidade.
Pág. 69 Sintetizando, o capítulo introduz a ideia de que todos os sistemas econômicos conhecidos atualmente, até o fim do feudalismo foram organizados segundo os princípios da reciprocidade, redistribuição e domesticidade e foram motivados por cunhos sociais, onde o lucro não era proeminente. E, finalmente, de que o homem, no passado, não tinha propensão à barganha, permuta ou troca. A partir do século XVI os mercados começam a crescer, entretanto estes ainda não controlavam a sociedade humana.

Capítulo 5

Evolução no padrão de mercado

Pág. 71 O mercado tem por finalidade a permuta, a compra e venda. A propensão do homem em barganhar, permutar e trocar depende desse padrão de mercado para ser efetivo.
Pág. 72 Diferente dos outros princípios vistos no capítulo anterior (reciprocidade, redistribuição e domesticidade) que eram submersos em relações sociais, no padrão de mercado as relações sociais que são embutidas no sistema econômico. A sociedade terá que ser modelada para permitir que o