Alberto de Oliveira
Casou-se com Maria da Gloria Moreira com quem teve um filho.
Nascimento: 28 de abril de 1857, Saquarema
Falecimento: 19 de janeiro de 1937, Niterói, Rio de Janeiro
Foi considerado o mestre do
Parnasianismo no Brasil e sócio fundador da Academia Brasileira de Letras
Livros Publicados
Adalberto de Oliveira:
- Canções Românticas
(1878)
- Meridionais (1884)
- Sonetos e Poemas (1885)
- Versos e Rimas (1895)
- Poesias
Poesias (1900), Céu, Terra e
Mar (1914), O Culto da
Forma na Poesia Brasileira
(1916).
Tríade Parnasiana
Parnasianismo no Brasil
Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e
Raimundo …exibir mais conteúdo…
A poesia é valorizada por sua beleza em sí e, portanto, deve ser perfeita do ponto de vista estético;
- O poeta evita a utilização de palavras da mesma classe gramatical em suas poesias, buscando tornar as rimas esteticamente ricas;
- Uso de linguagem rebuscada e vocabulário culto;
- Temas da mitologia grega e da cultura clássica são muito frequentes nas poesias parnasianas;
- Preferência pelos sonetos;
- Valorização da metrificação: o mesmo número de sílabas poéticas é usado em cada verso;
- Uso e valorização da descrição das cenas e objetos
Poesiasporta
A vingança da
Ano -1878
Era um hábito antigo que ele tinha: entrar dando com a porta nos batentes
— "Que te fez esta porta?" a mulher vinha e interrogava... Ele, cerrando os dentes:
— "Nada! Traze o jantar." — Mas à noitinha calmava-se; feliz, os inocentes olhos revê da filha e a cabecinha lhe afaga, a rir, com as rudes mãos trementes. Uma vez, ao tornar à casa, quando erguia a aldrava, o coração lhe fala
— "Entra mais devagar..." Pára, hesitando...
Nisso nos gonzos range a velha porta, ri-se, escancara-se. E ele vê na sala a mulher como doida e a filha morta.
Horas Mortas
Breve momento após comprido dia De incômodos, de penas, de cansaço Inda o corpo a sentir quebrado e lasso,
Posso a ti me