A cultura do mosteiro
Trabalho elaborado por: Daniela Venâncio e Filipa Gaspar
História da Cultura e das Artes
A cultura do Mosteiro
Índice Introdução 3 Os espaços de Cristianismo 4 Séculos IX-XII 4 A Europa dos reinos cristãos 5 O mosteiro 6 O poder da escrita 8 O cristão São Bernardo 9 A coroação de Carlos Magno 10 A arquitectura 11 Arquitectura Bizantina 11 Arquitectura Cristã 13 O renascimento carolíngio 14 O renascimento otoniano 15 Arquitectura românica 16 A escultura românica 17 Os poderes da imagem 17 As artes da cor 19 Pintura 19 Mosaico 20 Iluminura 21 A Europa sob o signo de Alá 22 Origem e Princípios Doutrinários da …exibir mais conteúdo…
Segundo São Bento definia na sua Regra, o mosteiro era "uma escola ao serviço do Senhor", onde o abade era o pai e mestre dos irmãos e cuja comunidade tinha por princípios básicos os da obediência, silêncio e humildade, na ordem de Deus. A primeira obrigação dos monges era a do ofício divino ao qual "nada se deve antepor" mas os irmãos possuíam outros deveres onde a oração ombreava com o trabalho no scriptorium, nas variadas oficinas, nos campos em horários e ritmos rigorosamente estipulados e concebidos, desde o romper do sol até à noite, por vezes hora a hora, mês por mês. Eram concebidos como pequenos mundos autónomos e auto-suficientes, virados para o seu interior e fechados ao exterior por muralhas e portas, rigorosamente vigiadas e regulamentadas por cargos próprios (porteiro, hospedeiro, esmoleiro...). O próprio plano arquitectónico do mosteiro havia sido meticulosamente pensado por São Bento e seguia o modelo por ele propostos para a Abadia de Saint-Gall, na Suíça, cuja planta fora desenhada em perfeito equilíbrio geométrico e em perfeita correspondência matemática: a métrica assenta num módulo com a largura da nave central da igreja e que é a base de toda composição. Centros de oração, meditação e ascese beneficiados pelas condições estruturais (económicas, políticas e culturais). Por isso, os mosteiros transformaram-se em centros