Édipo rei análise filosófica
THEMIS - Revista da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará
ÉDIPO-REI: UMA ANÁLISE JUSFILOSÓFICA
Alex Feitosa de Oliveira Caroline Câmara Duarte Danilo Barroso Frota Eugênio Cavalcante Matos Felipe Lima Gomes Felipe Frota Martins Fernanda Elisa Viana Pereira Fernando Freire Vasconcelos Isabel Maira Guedes de Souza Eickmann Jorge Eduardo de Freitas Diógenes José Olavo Fonteles Neto Maria Eduarda Alves Pinheiro Philipe Martins de Lacerda Renata de Figueiredo Santos Rommel Barbosa Andrade Tiago Cruz Viana de Oliveira Graduandos da Centenária Faculdade deDireito da Universidade Federal do Ceará
Sumário: Resumo. 1. Grécia Antiga – Como a Ética e a Moral Clássica influenciaram Sófocles. 2. Jusnaturalismo e relações de …exibir mais conteúdo…
Se por um lado não havia provas razoáveis da existência de ameaça por meio de armas químicas ou biológicas – ou mesmo nucleares – o presidente americano não precisava delas para agir; ele já possuía a força, dezenas de vezes superior a da Europa e China, os demais pólos de poder, assim como superior a do Iraque, o país invadido. Quem diria que as profecias de Tirésias também se adequariam aos EUA, atual Édipo do mundo contemporâneo: Tu enxergas, mas não vê; Sabe onde moras, mas não sabe com quem te deitas! Um dia fugirás cheio de vergonha! Quem vê em breve só enxergará sombras! Tua casa será um porto horrível! Já que o gasto irresponsável da economia americana causando déficits e quedas no principal padrão comercial – o dólar – é uma ameaça tanto interna quanto externa. Um dia fugirão cheios de vergonha? Ademais, Creonte possui mais um direito considerado como imanente na peça que é a defesa.
v. 5, n. 1, jan./jul. 2007
66
THEMIS - Revista da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará
Vejamos: Creonte – Preciso me defender! Jamais tomaria o poder. Pra quê? Se quando todos precisam te falar, primeiro se dirigem a mim. E os atendo com atenção.” Ou ainda: “Creonte – Sim, mereceria a morte se ficasse provada a minha culpa.” Nesse mesmo diálogo, Édipo volta a mostrar autoritarismo no que esbarra em direitos tidos como fundamentais: “Édipo - Tomas juízo, pois deves