Quanto a variável Aspectos Sanitários, os resultados encontrados a partir da agregação dos indicadores de Destino Dado aos Dejetos Humanos, Destino Dado ao Lixo Domiciliar e Tratamento Dado à Água para Consumo, observa-se uma sensível melhora na destinação dada aos dejetos humanos, que passou a contar com cem por cento (100%) das casas atendidas por fossas sépticas. Vale salientar que o município não possui nenhuma rede de saneamento básico, sendo, no caso, as fossas sépticas, a alternativa mais adequada para o destino dos dejetos.
Quanto ao encaminhamento dado ao lixo domestico, esse passou a ser recolhido pela prefeitura municipal, e cem por cento das casas passaram a ser atendidas por esse serviço público. Quanto ao item "tratamento dado ao consumo de água", o indicador "água mineral", apenas representa uma melhoria no poder aquisitivo, tendo em vista que é uma água tratada, assim como são a fervida ou filtrada, ou tratada com hipoclorito ou outro meio qualquer de tratamento.
Tabela 4 – Aspectos Sanitários
Fonte: Pesquisa de campo.
Os resultados referentes a variável Bens Duráveis, foram encontrados a partir da agregação de uma série de indicadores, divididos em três grupos baseados no preço de aquisição. Ver tabela abaixo:
Tabela 5 - Bens Duráveis
Fonte: Pesquisa de campo.
Os resultados referentes a variável acesso aos meios de comunicações, foram encontrados a partir da agregação dos indicadores abaixo discriminados (Tabela 6).
Tabela 6 - Acesso aos meios de comunicações
Fonte: Pesquisa de campo.
A análise final da dimensão social no que diz respeito ao índice de qualidade de vida, esta expressa na tabela abaixo.
Tabela 7 – Análise dos Indicadores de Qualidade de Vida
Fonte: pesquisa de campo
4.4.3 Dimensão Ambiental
O aspecto da dimensão ambiental na busca de se obter um desenvolvimento sustentável, preocupa-se com a conservação dos recursos naturais e da capacidade produtiva do empreendimento.
Portanto, na análise da dimensão ambiental da atividade de exploração da artemia em Grossos, e levantada nesse trabalho de pesquisa, levou-se em conta diversos fatores de forma integrada. Dentre esses fatores, vamos encontrar questões sócio-econômicas, tecnológicas, políticas e de respeito ao uso racional dos recursos naturais.
Conforme Barg and Phillips, citados por Valenti (2000, p.41), "o uso, bem como o acesso e a apropriação quantitativa e qualitativa dos recursos naturais determinam a escala das interações com o ambiente e a conseqüente sustentabilidade dos empreendimentos".
Ou seja, para que um empreendimento seja sustentável, é necessário que use racionalmente os recursos naturais. E o que vem a ser esse uso racional dos recursos naturais?
Arana (1999) responde, afirmando ser a capacidade de se poluir menos o meio ambiente, de se modificar menos os ecossistemas existentes e de se trazer um maior retorno social.
Diante das considerações acima, analisar-se-á o aspecto ambiental, fazendo-se um comparativo entre a atividade de exploração da artemia e da criação de camarões Litopeanus vannamei em viveiros.
Quanto às informações sobre a criação de camarões, foram essas extraídas pelo pesquisador desse trabalho em visitas a fazendas de camarões dentro do próprio município de Grossos, e de informações obtidas da pesquisa publicada no livro "aqüicultura e Desenvolvimento Sustentável" do professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luis Alejandro Vinatea Arana.
A forma de avaliar e comparar a sustentabilidade ecológica das duas atividades acima citadas, também foi obtida do livro do professor Luiz Arana. Consiste em pontuar os impactos positivos e negativos dos chamados "descritores de sustentabilidade", com 1,0 (um) e 0,0 (zero) ponto respectivamente. E de se dar 0,5 (zero virgula cinco) ponto nas situações em que se encontram ambos os impactos ao mesmo tempo.
Inicialmente se fará, a análise, item a item, de cada um dos descritores de sustentabilidade, para depois se passar aos indicadores numéricos.
DESCRITORES DE SUSTENTABILIDADE:
A seguir se faz uma avaliação dos descritores de sustentabilidade acima analisados:
Tabela 8 – Avaliação dos descritores de sustentabilidade
|
IMPACTOS AMBIENTAIS |
|||||
Artemia |
Faz. Camarão |
|||||
+ |
- |
+/- |
+ |
- |
+/- |
|
1) As atividades podem ser realizadas sem a destruição de algum tipo de cobertura vegetal? |
1.0 |
0.5 |
||||
2) As atividades são ambientalmente seguras no sentido de oferecerem pouco ou nenhum risco de eutrofização aos ambientes aquáticos naturais? |
1.0 |
0.0 |
||||
3) Os sistemas de cultivo são ambientalmente Seguros no sentido de não oferecerem risco de poluição do ambiente aquático com substâncias químicas? |
1.0 |
0.0 |
||||
4) O processo de produção pode ser viabilizado sem o uso de energia elétrica ou fóssil? |
0.5 |
0.0 |
||||
5) A tecnologia é facilmente reproduzível e pode ser apropriada democraticamente por diferentes usuários? |
1.0 |
0.5 |
||||
6) São usadas espécies de baixos níveis tróficos? |
1.0 |
0.5 |
||||
7) Os cultivos podem ser sustentados pelo alimento natural existente no meio? |
1.0 |
0.0 |
||||
8) A atividade é aceita pela opinião pública e a possibilidade de despertar conflitos com outros usuários dos recursos é mínima? |
0.0 |
0.5 |
||||
9) As externalidades socio-ambientais são poucas e, quando presentes, são incorporadas nos custos de produção? |
1.0 |
0.0 |
||||
10) A implantação dos cultivos encontra-se normalizada por alguma estrutura legal ambiental? |
0.0 |
1.0 |
||||
PONTUAÇÃO TOTAL |
7.5 |
3.0 |
Os dados da tabela acima, refletem a visão do pesquisador dessa monografia baseado nas opiniões dos pescadores, do empresário da Artemia e dos pesquisadores da ABCC e da UFRN, além de conclusões obvias observadas em "loco" e confirmadas através de uma enorme gama de material bibliográfico sobre o assunto.
Os estudos efetuados no município de Grossos-RN, com os pescadores de artemia levaram a constatação da viabilidade e da sustentabilidade econômica, social e ambiental, no momento em que se fez a pesquisa.
Os números apresentados no capítulo anterior demonstram significativas melhorias no índice de qualidade de vida das pessoas envolvidas com a artemia. Melhorou as condições de moradia, passou-se a possuir mais bens, o aspecto sanitário também melhoraram, os pescadores passaram a ter mais acessos aos meios de comunicação e o nível de renda é superior a média dos assalariados do município.
Constatou-se também, através de entrevistas diretas (ver Apêndice B e C), que é grande a satisfação do trabalhador da pesca, com a forma de vida que levam, numa clara demonstração de que se deve respeitar os aspectos culturais de uma população, quando se pensar em desenvolvimento.
Foi visto ainda, que não existem grandes problemas relacionados ao meio ambiente, tendo em vista que a pesca ocorre dentro das salinas já existentes, que há muito foram desmatadas para a atividade do sal e, além disso, não ocorre nenhum tipo de eutrofização do ambiente aquático.
Há, no entanto, diversos aspectos negativos na atividade, que necessitam ser contornados, pois conforme a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1991, p.46), "o desenvolvimento supõe uma transformação progressiva da economia e da sociedade", tanto considerando a equidade social em cada geração como entre gerações.
5.1 Principais recomendações
Os principais aspectos negativos de que se falou acima, são entraves ao desenvolvimento local, e podem ocasionar na perda da condição de sustentabilidade encontrada na exploração da Artemia no município de Grossos, levando a uma condição de insustentabilidade, seja ela nos aspectos social, econômico ou ambiental, ou em dois ou mais desses aspectos ao mesmo tempo.
Diante disso, ousou-se relacionar a seguir, alguns desses entraves e recomendar algumas ações, em vista a evitar que uma situação de insustentabilidade venha a ocorrer ou, mais precisamente, tentar manter e aprimorar cada vez mais a sustentabilidade da atividade.
5.1.1 O papel do poder público
Os conflitos gerados entre proprietários de salinas e coletadores de Artemia, só tendem a se agravar se alguma forma de ordenação não começar a ser posta em prática. Como já foi dito, a maior parte dos salineiros não vê com bons olhos a entrada dos coletadores em suas propriedades, alguns inclusive, já proibiram a pesca da artemia.
Já existe também uma outra forma de pressão dos salineiros, desta feita, sobre o dono da empresa Bio-artemia, no sentido de que ele passe a repassar alguma parte do lucro da coleta. A reivindicação é por certo, justa, mas é necessário que todas as partes envolvidas discutam a questão, para que a parte mais fraca, no caso os coletadores, não saiam prejudicados.
Fica aqui a sugestão de que tal negociação seja intermediada pelo poder público local, de forma a proceder como sugere Ridley ao ser citado por Buarque (1998), o modelo de estado deve basear-se em um sistema no qual as autoridades locais organizam, garantam e controlam a provisão dos serviços, mas sem necessariamente prove-los diretamente.
O estado nesses casos, ainda segundo Buarque (op. cit.), deve ser a instância jurídico-política que sintetiza o jogo de interesses dos atores sociais em conflito ou mesmo em cooperação, expressando e consolidando uma estrutura de poder na sociedade.
O que se viu no momento da pesquisa, foi um poder local, com pouco mais de um ano no exercício do mandado, sem experiência política anterior, tentando se estruturar e, portanto, longe de abraçar, pelo menos naquele momento, essa melindrosa questão, apesar de ter lançado à sociedade grossense, o desafio de discutir um plano de desenvolvimento sustentável do município, aonde se trataria da questão da Artemia.
5.1.2 Política econômica
Uma outra questão, também de cunho político e econômico, se configura como um outro entrave a ser resolvido em relação à exploração da artemia. Trata-se da cobrança do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), que incide em 17% (dezessete por cento) (ver Anexos C, D, E, F) sobre a comercialização da espécie, mas isenta o camarão e a lagosta de sua cobrança. Tal cobrança diminui a competitividade da empresa Bio-artemia, o quê, de certa maneira, acaba impedindo uma melhor distribuição de renda para a comunidade envolvida nesta atividade exploratória.
Um grupo de contabilistas e auditores fiscais esboçaram um anteprojeto de lei (ver Anexo G) e enviaram a políticos da região, com o intuito de se conseguir ao menos uma redução na alíquota do imposto, baseados no princípio da paridade do regulamento do ICMS. Até março de 2002, nada havia sido feito de concreto, pelos políticos, para que fosse obtida essa redução ou isenção.
5.1.3 O papel dos órgãos fiscalizadores
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) e o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (IDEMA), são os respectivos órgãos federal e estadual de fiscalização do meio ambiente.
Ultimamente, a região vem sendo procurada para a implantação de fazendas de camarões, o que, certamente, de forma direta, aumentará a demanda pela Artemia.
É necessário, portanto, que os órgãos supracitados, se empenhem ao máximo, apesar das deficiências que possuem, em fiscalizar a implantação daquelas fazendas, exigindo-lhes as licenças ambientais obrigatórias, conforme o que preceitua as Resoluções do CONAMA 001/86, 011/86, 006/87, 006/88, 009/90 e 010/90. Para acompanhar esses licenciamentos, além de várias outras atividades que lhes são peculiares, o IBAMA de Mossoró possui apenas um técnico de nível superior e 10 técnicos de nível médio, para controlar uma área costeira que vai de Tibau até Macau (mais de 100 Km) e uma área continental que abrange toda a região oeste potiguar e mais os municípios de Assu e Angicos, conforme afirma o Sr. Raimundo Linduarte, funcionário lotado no Escritório Regional de Mossoró.
Além disso, no que diz respeito especificamente a Artemia, é necessário que se faça um trabalho nos moldes do que vem sendo feito com a lagosta, ou seja, controlando a produção para evitar uma sobrepesca da Artemia.
Para que tal trabalho seja posto em prática, é necessário que sejam feitos estudos, para se avaliar a capacidade de produção da Artemia, as principais épocas de acasalamento, períodos e causas de estresse ambiental, dentre outras considerações a ser levantadas.
Recomenda-se que esse estudo seja encabeçado pelos órgãos de fiscalização, contando ainda com a participação de outros setores envolvidos, tais como o poder público local, a ABCC, a empresa Bio-artemia, representação de pescadores e ainda a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, através de seu Departamento de Biologia e do Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente.
5.1.4 Questões trabalhistas
Apesar de ter uma renda média mensal, superior ao salário mínimo, o trabalhador da artemia ainda é totalmente desacobertado no que diz respeito a direitos trabalhistas que possam lhe assegurar uma velhice mais tranqüila.
Tal fato compromete a sustentabilidade da atividade, porém, já há, por parte do Sr. Antonio Ferreira, dono da Bio-artemia, interesse em regularizar a situação dos coletadores, cadastrando-os como se formassem uma colônia de pescadores. Tal cadastramento garantir-lhes-ia, alguns direitos trabalhistas, tais como: aposentadoria por tempo de serviço, seguro desemprego no caso de paralisação das atividades de pesca, auxílio doença, dentre outros.
Sugere-se também, que os trabalhadores se organizem em cooperativas, de forma a passarem, eles próprios, a gerir suas atividades. No vizinho município cearense de Icapuí, cooperativas de criadores de camarões foram incentivadas pela prefeitura municipal, e os resultados obtidos têm sido, até o momento, satisfatórios.
5.1.5 Infra-estrutura
Pelo tempo em que o Sr. Antonio Ferreira de Melo vem atuando no mercado (a mais de onze anos), sua empresa, a Bio-artemia, apesar de só possuir três anos de atuação, já possui uma infra-estrutura considerável para o exercício da atividade. Possui uma câmara frigorífica com capacidade para armazenar cerca de dez toneladas de Artemia e já comprou todo o aparato necessário para instalar outra câmara frigorífica.
Possui ainda, um prédio que funciona como escritório central, cujo projeto para melhoramentos já esta pronto. Possui também, um terreno de cinco hectares, aonde se vem fazendo experimentos para se avaliar a viabilidade econômica da criação de Artemias em pequenos tanques.
No entanto, há ainda muitos outros aspectos que precisam ser melhorados. A empresa não possui um caminhão frigorífico para o transporte do produto. O proprietário possui uma caminhonete e transporta as Artemias em caixas de isopor com gelo.
Apesar das rodovias que interligam a cidade estarem em bom estado de conservação, a estrutura para receber os caminhoneiros, caso esses viessem para fazer o frete, é praticamente inexistente. Como inexistente também o é a falta de uma agência bancária ou mesmo um remote banking (caixa eletrônico), e também inexiste uma agência dos Correios.
O domínio de técnicas para conservação das Artemias, também não é satisfatório, sendo necessário se fazer estudos, talvez em parceria com a UERN e a ESAM, órgãos de educação superior da região, no sentido de se buscar uma melhoria na qualidade do produto comercializado e também, inclusive, uma nova forma de beneficiamento, que aumente o valor agregado da produção. Sabe-se de equipamentos de centrifugação, que desidratam a Artemia, tornando-a pó, elevando bastante o seu valor de venda e a qualidade final do produto.
5.2 Conclusão
As principais constatações quanto aos aspectos negativos da atividade de exploração da Artemia expostas acima e as principais recomendações para se transpor estes entraves, podem ser sintetizadas nas seguintes questões abaixo relacionadas:
As recomendações acima, dizem respeito a propostas apresentadas pelo pesquisador dessa monografia, no intuito de se tentar evitar que o modelo exploratório estudado se torne insustentável. Contudo, a tomada de decisão quanto a que caminho seguir ou a que proposta acatar, deve partir exclusivamente da população local envolvida.
No entanto, para retornar ao foco principal da pesquisa e a conclusão a que se queria chegar, volta-se à pergunta inicial: é possível um modelo de exploração pesqueira, a ser observado no município de Grossos-RN, que ainda emprega técnicas semi-artesanais e parece estar na contramão do desenvolvimento econômico capitalista, apresentar resultados sócio-econômicos e ambientais favoráveis quando visto sob a ótica do Desenvolvimento Sustentável?
A resposta a que se chegou, vista no capítulo anterior, foi que sim. Mas é bom lembrar que, o que se avalia estatisticamente, é o estado (atual) das condições concretas da forma em que se encontra um empreendimento ou projeto em determinado momento, e não o estado desejado ou esperado (SLIWIANE, 2001).
Além do mais, conforme diria Arana (1999), o desenvolvimento sustentável, não é uma etapa em si para ser vencida, mais sim, uma continua forma de aprimoramento na busca de um desenvolvimento humano, econômico e ambiental.
Portanto, os estudos efetuados no município de Grossos-RN, com os pescadores de Artemia, entre os meses de novembro de 2001 e março de 2002, levaram a constatação da viabilidade e da sustentabilidade econômica, social e ambiental, naquele momento. Torce-se para que permaneça assim por muito mais anos, aperfeiçoando-se sempre.
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ABCC |
- Associação Brasileira de Criadores de Camarão |
BMLP |
- Programa Brasileiro de Intercâmbio em Maricultura |
BN |
- Banco do Nordeste do Brasil |
BNDES |
- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social |
CMMAD |
- Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento |
CNPJ |
- Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica |
CNPq |
- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científica e Tecnológico |
CONAMA |
- Conselho Nacional do Meio Ambiente |
COSERN |
- Companhia Energética do Rio Grande do Norte |
CTPS |
- Carteira de Trabalho e Previdência Social |
EMC |
- Estratégia Mundial para Conservação |
ESAM |
- Escola Superior de Agricultura de Mossoró |
EUA |
- Estados Unidos da América |
FAO |
- Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação |
FUNDEF |
- Fundo Nacional do Desenvolvimento do Ensino Fundamental |
FURG |
- Fundação Universidade Rio Grande |
IBAMA |
- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais |
IBGE |
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística |
ICMS |
- Imposto sobre Circulação e Mercadorias e Serviços |
IDEC |
- Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (RN) |
IDEMA |
- Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (BR) |
INPC |
- Índice Nacional de Preços ao Consumidor |
IQV |
- Índice de Qualidade de Vida |
ONG’s |
- Organizações Não Governamentais |
PETROBRAS |
- Petróleo Brasileiro S.A. |
PIB |
- Produto Interno Bruto |
PNUMA |
- Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente |
RN |
- Renda Nacional |
SEBRAE |
- Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas |
SEPLAN |
- Secretaria de Planejamento do Estado do Rio Grande do Norte |
TELEMAR |
- Telecomunicações Norte Leste S/A |
UERN |
- Universidade Estadual do Rio Grande do Norte |
UFPE |
- Universidade Federal de Pernambuco |
UFRN |
- Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
UFSC |
- Universidade Federal de Santa Catarina |
UICN |
- União Internacional para a Conservação da Natureza |
USP |
- Universidade de São Paulo |
WWF |
- Fundo Mundial para a Natureza |
ZEE |
- Zona Econômica Exclusiva |
DEDICATÓRIA
Dedico ...
A Deus, ou a um Ser de Luz e Energia, que nos dá vida e nos proporciona estar exatamente aonde estamos.
Aos meus filhos, Amanda e Guilherme e a Christiane, minha esposa, pela compreensão dos diversos finais de semana sem a minha convivência no decorrer desse curso, e pela graça e magia de existirem.
Aos meus pais, Marlos e Fran, e irmãos, George, Regina e Marcia, por, mesmo com os nossos defeitos (e virtudes), podermos afirmar que somos uma família.
Agradecimentos
Em especial, ao Professor Patrício Borges Maracajá,
orientador desta monografia, pela paciência que acompanha
os grandes educadores e pelas colocações claras,
objetivas e brilhantes, fundamentais para o desenvolvimento
deste trabalhoAos colegas de mestrado: Ivonete, Chaguinha, Vânia,
Meire Ester, Romero, Mirian, Gilcean, Vildemar, Valdecina ,Cecília,
Ivanilson, Gildson, Socorro, Francineide, Alano, Sheyla, Laplace,
Francisco, Basílio ... pelo prazer de termos aprendido
a aprender, juntos.A todos os atores sociais do município
de Grossos, envolvidos com a pesca da artemia, que muito bem
me receberam, e em especial ao Sr. Antonio Ferreira de Melo
e Sra. Antônia Doralice Ferreira Melo, donos da Bio-Artemia,
que me proporcionaram um contato direto e franco com os pescadores.Aos
Professores: Benedito Vasconcelos, Taniamá Vieira, Edmilson
Lopes, Aécio Cândido, Alf Schwarz, ... por terem
sabido repassar com responsabilidade e competência o verdadeiro
sentido da pesquisa científica.EPÍGRAFE
"Sede humilde para obter a sabedoria, uma vez conseguida
sede humilde para não vir a perde-la".
(Mahatma Gandhi).
FÁBIO RICARDO PROCÓPIO DE ARAÚJO
Mossoró - RN
2002
Patrício Borges Marcajá