analise de Édipo Rei

1907 palavras 8 páginas
I- Introdução

Poética, primeiro estudo sistematizado de literatura escrito por Aristóteles, entretanto esse foi constituído com anotações de aulas do mesmo. Produzido como resposta ao conceito de mimese para Platão. Em contraposição ao seu mestre, ele tinha a imitação (mimese) como uma forma de aprendizado. No mesmo sentido catarse é tido como a educação das emoções ou da moralidade, referente ao processo para trazer à consciência do ser as emoções ou sentimentos reprimidos no seu próprio inconsciente, para que ele seja capaz de se libertar das consequências ou problemas causados pelos mesmos, ou seja, a purificação experimentada pelos espectadores, durante e após uma representação dramática.
De acordo com Aristóteles, a tragédia é a
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No primeiro Episódio (pag. 17 – 31) o rei exige que o povo revele caso saiba, quem é o assassino ou que o culpado confesse o crime, em seguida o amaldiçoa com as seguintes palavras; (...) ´´ rogo aos céus, solenemente, que o assassino, seja ele quem for, sozinho em sua culpa ou tenha cúmplices, tenha uma vida amaldiçoada e má, pela sua maldade, até o fim de seus dias´´. Depois disso, Édipo retorna a investigação e exige que Tirésias, mediante seus poderes proféticos o revele quem é o assassino. Porém o adivinho recusa-se em revelar o culpado e silencia-se, o que faz o rei pensar ser ele quem arquitetou o crime. Tirésias se defende das acusações e revela a Édipo, (...) ´´Digo que tu és o assassino do homem cujo assassino procura´´. Ambos se agridem verbalmente, e Édipo acusa Tirésias e Creonte de tramarem contra ela e de ofuscarem seu trono, revelando o medo que o rei tem de perder seu poder. Tirésias se defende novamente, e o revela indiretamente que o próprio é o homem a quem tanto deseja encontrar.

No primeiro Éstasimo (pag. 32 – 33) o coro se exime em acusar o rei, contudo sem haver provas comprobatórias não o inocenta completamente. Expondo a dúvida do povo em quem acreditar, se no herói que os livrara da esfinge ou em um homem com o dom profético.

No segundo Episódio (pag. 34 – 53) há uma discussão calorosa entre Édipo e seu cunhado Creonte. O

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