Teorias da comunicação: um panorama crítico e comparativo (resumo)
TEORIA DA COMUNICAÇÃO CONCEITUAL E ABSTRATA
Sempre se comunicou. Mas as teorias em que explicitamente a palavra comunicação aparece designada só apareceram na metade do século XX. Já na Grécia antiga havia uma teoria de comunicação em que as posições de emissor e receptor são bem definidas, assim como as especificidades que caracterizam a mensagem que une ambos, a Retórica.
A arte retórica de Aristóteles, Organum, é o primeiro trabalho sistemático sobre a retórica. A Grécia se encontrava em um período de predomínio da cultura oral, ou seja, só o corpo de carne e osso servia como depósito de conhecimento acumulado, principalmente o corpo dos mais velhos. Por esse motivo é que a retórica está tão associada à eloquência e à …exibir mais conteúdo…
A crítica que geralmente se faz a essa teoria é sobre seu teor matemático. Além do teor matemático se faz a crítica de que a teoria é mais apropriada a máquinas do que a seres humanos.
Informação é a medida de liberdade de alguém para escolher quando está diante do processo de selecionar uma mensagem. Maior a liberdade de escolha, maior incerteza e maior informação.
Associado ao conceito de informação e ruído encontra-se também o de entropia. A entropia é uma medida de desorganização. Sem um estado generalizado de certeza, há entropia, desorganização.
A linguagem é o meio fundamental para o processo de comunicação. A língua é um todo por si e um princípio de classificação. A língua não constitui uma função do falante: é o produto que o indivíduo registra passivamente.
O signo linguístico é a junção de um significado e de um significante e que duas leis refém o signo, assim estruturado. A primeira lei diz respeitosa arbitrariedade do signo, a segunda lei é sobre o caráter linear de todo significante.
Alguns teóricos do formalismo russo e do círculo linguístico estabeleceram o conceito de fonema. É definido como um feixe de traços distintivos, um conjunto de elementos diferenciais.
Seis são as funções de linguagem. A emotiva, na qual o aspecto preponderante é a presença do eu emocional, a fala na primeira pessoa. A referencial, cujo aspecto que mais a caracteriza é a referência ao contexto. A