Sociedade do consumo - texto
Com a criação e aplicação dos maquinários a vapor, por volta do ano de 1750, a conhecida Revolução Industrial tomou forma e proporcionou ao homem uma multiplicação cada vez maior e mais rápida dos objetos. Tal acontecimento pode ser considerado com sendo um dos pilares de apoio do que se convêm chamar de Sociedade de Consumo. Esta determina e controla, de forma direta, os métodos de consumo, de trabalho, até poder moldar, de certa forma, a personalidade do individuo que se encontra inserido neste tipo de sociedade.
No entanto, o consumo existe desde os primórdios da humanidade. Porém, na atual conjuntura de sociedade em que vivemos, temos a presença de uma roda viva praticamente incontrolável: o homem trabalha …exibir mais conteúdo…
Também é característico o controle de mercado, onde se é criada uma demanda de consumo; Temos, então, a inversão do ciclo de venda: onde o consumo controlava a produção, agora temos a produção que controla o consumo.
Deve-se também salientar que, a partir da Revolução Industrial e da cada vez maior especialização e divisão do trabalho, a relação do trabalhador com a obra realizada tornou-se cada vez mais degradada, para não dizer que hoje já inexiste em muitas áreas da produção. A paixão pela própria obra foi substituída pela paixão de consumo de bens também produzidos coletivamente por outros indivíduos.
A publicidade, outra importante característica da Sociedade de Consumo, é um método mais do que eficaz de controle e de manipulação do ato de compra, podendo ser encontrada em praticamente todos os lugares. E todo o custo de cartazes, pôsteres, filmes publicitários, outdoors, entre outros, acaba recaindo justamente no preço final do produto, ou seja, o consumidor acaba por financiar o sistema que controla as suas “pseudo-escolhas-livres”. O uso “novo” é sabiamente utilizado pela publicidade e empresas e ilude o consumidor com a idéia do “novo” que destrona o “velho”, mesmo que este novo tenha mudado (ou não) um aspecto de pouca importância. Além disto, o “novo” se sobrepõe cada vez mais rápido, gerando situações onde o que é “novo” agora, pode não ser mais “novo” daqui a 2 dias. A moda aparece então como