Umberto Eco é um escritor, filósofo, semiólogo, italiano reconhecido no mundo pelos conteúdos já produzido. No livro “Apocalíptico e Integrado” do final da década de oitenta, tratou do fenômeno e as consequências proveniente da cultura de massa. Então era necessária uma compreensão, antes de qualquer coisa, saber que o mundo estava passando e continua passando por um estado de transformação. Dividindo as ideias em dois conceitos que o apelidou de “Apocalípticos e Integrados”, Eco aparentemente se classificou como apocalípticos. Assim, indo contra a ideia da cultura da banalização, da produção de conteúdos sem conteúdo, que de nada servia para aperfeiçoar a sociedade, nada contribuía para o crescimento da mesma. A cultura de massa foi …exibir mais conteúdo…

Ou o integrado é capaz de se defender e resistir ao que o emissor propõe? A ideia primordial dos apocalípticos pode talvez ser controversa ou pode ser considerada retrograda, ou simplesmente coisa do passado. Ao tempo em que a efemeridade predomina, as experiências faz com que o receptor crie mecanismo de defesa para saber o que é ou não importante para seu consumo.
Os conceitos “apocalípticos e integrados” foram esquecidos ou ainda ajudam a tipificar as análises sobre o impacto das tecnologias da informação na sociedade contemporânea? Nas análises sobre as mudanças verificadas no campo da comunicação ainda é possível identificar ecos do passado; velhas questões ressurgem com a mesma força e intensidade. Senão vejamos. Tanto as análises de apocalípticos quanto a de integrados respondiam, cada uma à sua maneira, a questões fundamentais sobre a influência e o impacto da cultura de massa. Os meios de comunicação determinam ou não a visão de mundo do indivíduo? As mensagens oriundas da comunicação de massa alienam ou libertam o homem? A cultura de massa é boa ou má para o indivíduo? O receptor é passivo ou ativo diante dos media? Os meios de comunicação são propulsores ou não de progresso? (BIANCO, Nélia R. Del. Elementos para pensar as tecnologias da informação na era da globalização; Intercom - Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 24, n. 2 (2001). Disponível em: