Serviço Social e o campo da saúde: para além de plantões e encaminhamentos

999 palavras 4 páginas
Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 103, p. 453-475, jul./set. 2010 453
Serviço Social e o campo da saúde: para além de plantões e encaminhamentos

O serviço social é uma profissão que contribuiu nas lutas e aprimoramento do SUS, seja com lutas sociais ou a pratica pela prática. O SUS, desde o seu surgimento teve a contribuição de assistentes sociais em todo seu projeto social, onde a preocupação com a vida assim como na assistência é primordial.

A modernidade e o Fordismo na Saúde Pública

Não é de hoje que o modelo fordista de produção faz parte de nossa realidade. Um sistema onde a busca exacerbada pelo capital é o principal objetivo e essa prática não poderia deixar de se fazer presente até mesmo na saúde.
As grandes
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Mas, que na verdade é mais comercializada do que até muitas mercadorias por aí. O estado se faz e se fez empresa até mesmo dentro dos “pronto-atendimento” da vida, salas de cirurgias e etc...

A saúde, o serviço social e o modelo de acumulação flexível

O modelo de acumulação flexível veio para transformar o sujeito de direito em “cidadão consumidor” , uma mercantilização da vida no capitalismo. Um sistema onde as forças sindicais e o potencial organizativo dos trabalhadores terceirizados, temporários, uma nova ideia de empregabilidade, uma falsa ilusão de inclusão de avanço que só fazem a máquina do capital girar e prosperar.
O serviço social sempre com represálias contra este sistema posicionando-se com diversos questionamentos na tentativa de distanciar o fordismo das politicas sociais, tendo como contrapartida, ou mais como forma de contenção a estratégia da saúde da família (ESF) onde levantaram a bandeira de menos mecanismos nas atuações ampliando as relações multiprofissionais. E daí então, deu-se outra característica da acumulação flexível a criação dos agentes de saúde. Ferramenta perfeita do modelo flexível de saúde.
No modo de acumulação flexível tem um sentido ambíguo no sentido da humanização. Por um lado tem menos máquinas, menos produção, menos fordismo na saúde, por outro traz uma prática alienante. Neste modelo flexível da saúde requer um assistente social que não se resuma ao plantão, e sim um profissional que desenvolva

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