Resumo filosofia - conhecimento, descartes e david hume

4482 palavras 18 páginas
Resumo Filosofia - COnhecimento, Descartes e David Hume
Conhecimento:
* Crença verdadeira racionalmente justificada; * Produto da relação entre um sujeito e um objecto.

* Sujeito: quem desenvolve a atividade conducente ao conhecimento, como por exemplo pensar, percecionar, etc. * Objecto: tudo o que pode constituir um tema possível à investigação por parte do sujeito, e que é visado por um sujeito ou uma consciência.

O que torna a consciência capaz de se referir aos objetos é a intencionalidade: propriedade dos atos mentais que permite que estes sejam dirigidos para os estados de coisas que formam o mundo. A intencionalidade torna o conhecimento possível, mas nem todos os atos intencionais produzem conhecimento.
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Descartes tentou chegar à prova da existência de verdades absolutas, logicamente necessárias e de reconhecimento universal. Este método consistia na filtragem de todas as suas ideias, eliminando as que não eram verdadeiras, retendo apenas as ideias que não suscitavam qualquer tipo de dúvida. Assim afirmava que, para conhecer a verdade é preciso colocar todos os nossos conhecimentos em dúvida. É necessário questionar tudo e analisar se existe algo que na realidade possamos ter plena certeza. Porém percebeu que a única verdade totalmente livre de dúvida era que pensava. O primeiro argumento de Descartes contra a fiabilidade dos sentidos diz que estes por vezes nos enganam. Mas, se os sentidos por vezes nos enganam, não podemos admiti-los como uma fonte de certeza. Afinal, se nos enganam algumas vezes, não podemos estar certos de que não nos enganam sempre, ou pelo menos, não é impossível que, quando neles mais confiamos, mais nos conduzem ao erro e à ilusão. O mérito de Descartes foi ter mostrado ser possível duvidar da existência do mundo físico se, para afirmar a sua existência, nos baseamos apenas nos sentidos. A dúvida hiperbólica é dita desta maneira por ser uma dúvida exagerada, mas filosoficamente construída; a sua razão de ser é examinar minuciosamente os conceitos de modo a só admitir por verdadeiro o que realmente é, e declarar duvidoso o que apresenta o mínimo de incerteza.

O argumento dos sonhos O argumento dos sonhos tornou-se numa das

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