Resumo cérebro nosso de cada dia
No livro, a autora ressalta que muitos fenômenos podem ser entendidos e explicados pela atividade neuronal em que “a vida cotidiana é o reflexo da atividade do cérebro a cada instante, a cada dia”. (HOUSEL, 2004, p.15)
Nesse contexto, há uma desmistificação de algumas crenças tidas no senso comum, a exemplo de que usamos 10% da capacidade do nosso cérebro somente; segundo a autora, tal afirmativa se dá porque não há razão cientifica que evidencie tal frase. “Ao contrário do que se …exibir mais conteúdo…
Assim, utiliza-se os sentidos para interagir com o mundo, e nossa percepção nada mais é do que dar sentido às sensações. Segundo Housel, o cérebro por sua vez conta com a ajuda dos nossos “sete” sentidos, são eles: visão, audição, olfato, paladar, tato, sentidos de movimento e equilíbrio, que juntos possuem células que fazem a tradução das sensações e as envia para o cérebro para ser dada a interpretação, e estas se dão pelas sinapses.
Assim, como cada sujeito passa por diferentes experiências suas sinapses serão diferentes, logo as interpretações serão baseadas nas experiências particulares de cada um, e dessa forma, segundo a autora não exista uma percepção igual à outra.
Nesse aspecto, podemos entender que a neurociência procura respostas sobre mecanismos automáticos como exemplificado no livro, como as cócegas determinadas sobre as predições das sensações que o cérebro capta do ambiente ou em experimentos destinados a compreender os mecanismos que funcionam com a eletricidade cerebral são esclarecimentos interessantes aos quais podemos abstrair respostas em certos casos de como certas funções do nosso corpo conseguem automaticamente se manter ou parar de trabalhar, ou seja, a capacidade fundamental do cérebro reorganizar seus caminhos com base em novas experiências. Por outro lado, algumas questões permanecem ainda sem explicações perante a ciência como por exemplo do porquê a falta de sono crônica mata e da necessidade em se ter oito horas de