Fichamento a cabeça bem feita

3918 palavras 16 páginas
MORIN,Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento; tradução Eloá Jacobina, 3.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 128 p.

Capítulo 1 - Os desafios
“Portanto, o desafio da globalidade é também um desafio de complexidade. Existe complexidade, de fato, quando os componentes que constituem um todo (como o econômico, o político, o sociológico, o psicológico, o afetivo, o mitológico) são inseparáveis e existe um tecido interdependente, interativo e inter-retroativo entre as partes e o todo, o todo e as partes. Ora, os desenvolvimentos próprios de nosso século e de nossa era planetária nos confrontam, inevitavelmente e com mais e mais freqüência, com os desafios da complexidade.” (p.14)

“A reforma do
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Tratar-se-ia de um processo contínuo ao longo dos diversos níveis de ensino, em que a cultura científica e a cultura das humanidades poderiam ser mobilizadas.” (p.33)

Resumo do capítulo:
O capítulo 2, “A cabeça-bem-feita” traz a tona a finalidade da cabeça-bem-feita pensada por Montaigne. Para que o indivíduo não preencha sua cabeça com um conhecimento inútil, é preciso despertar nele a importância do desenvolvimento de uma inteligência geral, que permita uma análise tanto dos problemas que afetam um campo específico quanto daqueles que surtem efeito numa área global. Para tal, é preciso analisar o contexto de privilégio em que se encontra o conhecimento. Segundo Morin, concebemos esse conhecimento apenas uma ótica de separação, sem considerar o fator de ligação. A partir disso, a educação deve estar pautada no pensamento de Pascal, “ é impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, assim como também é impossível conhecer o todo sem conhecer as partes. O ensino das disciplinas como a história, a filosofia, as artes e até mesmo as ciências exatas, precisa ser repensado, de maneira que passem a permitir em ambas um diálogo mútuo, partindo de uma perspectiva cosmológica até chegar a sua especificidade.

Parecer crítico:
Desde o século XVIII, com Rousseau, e posteriormente no século XIX com Nietzsche e sua crítica a erudição alemã oitocentista, existem discussões a respeito da necessidade de um ensino pautado na relação dos conhecimentos com a realidade,

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