Resenha do livro educação física no brasil; a história que não se conta.
A obra é uma referência ao pensamento filosófico marxista de Karl Max, o materialismo histórico dialético é uma abordagem metodológica ao estudo da sociedade, da economia e da história. O autor nos mostra vários momentos históricos observando sua realidade dentro de cada momento, a educação é impossível sem a própria sociedade, que por sua vez está estruturada em camadas sociais e estas têm seus próprios interesses econômicos.
Através do panorama histórico podemos identificar um pouco da história da Educação Física no Brasil que desde aquela época passava por transformações. Muitos foram os problemas enfrentados pelos estudantes desse campo de conhecimento, na maioria das vezes causados pelas ideologias políticas da época, e também pelo preconceito machista. Muitas lutas foram travadas, algumas vencidas, mas ainda há muito a se fazer. E graças aos esforços de muitos profissionais, amantes do esporte e da educação física, a mesma não se prostou no descaso continuando a deslocar-se pelo tempo.
Até 1930 foi a fase higienista na qual Rui e Fernando de Azevedo colocavam o físico a serviço do intelecto. Ressaltando, portanto, a importância da eugenização que propunha também a idéia de que a mulher frágil deveria se tornar forte e sadia para gerar filhos.
No período entre 1930-1945, a chamada fase da militarização, a educação física era vista como poderoso auxiliar no fortalecimento do estado e