Resenha Crítica Filme Bebê de Outubro

1515 palavras 7 páginas
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO – ES
Curso de Psicologia

Sabrina Cypriano

RESENHA CRÍTICA DO FILME
“BEBÊ DE OUTUBRO”

Cachoeiro de Itapemirim – ES Setembro de 2013
Referências Bibliográficas
CLONINGER, S.C. Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Credenciais da Obra
Título Original: October Baby. Direção Andrew Erwin e Jon Erwin. Gênero: Drama. Ano de Lançamento: 2011/2012. Duração: Aproximadamente 108 minutos.

Abrem-se as cortinas, Hannah entra no palco do teatro… momentos depois, ela se vê caída ao chão. Todos os exames médicos levam a uma só direção: o difícil nascimento de Hannah. O diagnóstico médico nem se
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Sob os olhos de Jung, o filme também traz muitos exemplos, dentre eles o forte apelo religioso de seu enredo, que norteou todos os estudos deste psicanalista. Além dessa discussão sobre adoção, a trama também apresenta o tema aborto. Embora fique clara uma posição crítica-religiosa sobre o assunto, há também um olhar sobre o sofrimento de quem não encontra opção e carrega a culpa em seu trajeto de vida. No filme, o perdão é apontado como caminho, encontrando em Deus o alívio para tal fardo. O enredo propõe uma reflexão sobre o sofrimento que o aborto trás, mesmo quando foi uma decisão coerente. Ao final da história, Hannah é aconselhada por um religioso numa igreja e consegue enfim perdoar seus pais adotivos pela omissão e mentira ao longo dos anos e também sua mãe biológica, que parece ter sido liberta de uma enorme culpa ao receber o bilhete da filha dizendo que a perdoara apesar de tudo. Para Jung a essência da experiência religiosa é a submissão aos poderes superiores. Ele estimulava as pessoas a participarem das tradições. Para ele, os mitos expressam o inconsciente coletivo e orientam as pessoas para a vida.
Outro tema observado no filme sob a ótica da teoria de Jung seria o de Individuação, que é o processo de restauração da plenitude da psique de uma pessoa. Hannah após o trauma de conhecer toda a sua história sente-se perdida, e relata o tempo todo que quer tentar resgatar seu “eu”.

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