Relatório Fisiologia Vegetal
RELATÓRIOS DAS PRÁTICAS DE FISIOLOGIA VEGETAL
Grupo:
Relatório da prática 1: Determinação do potencial hídrico em tubérculos de batata (método gravimétrico).
Introdução
O crescimento celular, a fotossíntese e a produtividade de colheitas são largamente influenciados pelo potencial hídrico e os seus componentes.
A osmose é um caso especial de difusão no qual a água se movimentamde uma região de maior potencial hídrico para outra de menor potencial hídrico. A presença de soluto na água diminui a sua energia livre (potencial hídrico).
Potencial hídrico (ψw) nas plantas é a medida da energia livre da água por unidade de volume (J m-3= pascal) …exibir mais conteúdo…
2. As moléculas de água tendem a agregar-se devido às ligações de hidrogênio, mantendo-se unidas numa coluna contínua, pode dizer-se que as ligações de hidrogênio exercem uma força de coesão.
3. Além das forças de coesão, as moléculas de água possuem grande capacidade de adesão a outras substâncias, aderindo às paredes xilémicas.
4. A tensão no mesofilo faz com que entre água por osmose. Devido às propriedades de adesão e coesão da água, a água movimenta-se numa corrente contínua (como um comboio, em que cada molécula é uma carruagem unida a outras). Assim, a entrada de água no mesofilo faz mover toda a coluna hídrica sendo que, quanto maior a taxa de transpiração foliar, maior é a velocidade de ascensão xilêmica.
5. A ascensão da coluna hídrica diminui o potencial hídrico no xilema radicular, aumentando assim a entrada de água no xilema por osmose e aumentando também a taxa de absorção radicular de água (devido à baixa no potencial hídrico do parênquima radicular).
Assim, devido a estas três forças básicas, é estabelecida uma corrente contínua de água no xilema, entre as raízes e as folhas denominada Corrente de Transpiração.
A continuidade da coluna hídrica é quebrada quando ocorre cavitação (formação de bolhas gasosas na coluna de água), e pode ocorrer devido a movimentos bruscos da planta (em dias de vento, por exemplo) ou devido ao congelamento da água xilêmica (em zonas muito frias), que obriga à expulsão dos gases dissolvidos na seiva que formam