Relações humanas e grupos
Trata-se, portanto, da importância da convivência social, das relações e da comunicação entre os humanos. Para o autor Leontiev, nossa natureza não é social, nossas atividades e nosso desenvolvimento foram conquistados, no decorrer do tempo, por gerações e gerações de humanos. O autor soviético descreveu por todo século XX que “(...) cada indivíduo aprende a ser um homem”, definindo que o desenvolvimento da humanidade excedeu as possibilidades que eram dadas pela “natureza humana”, exigindo novos aprendizados. “A criança não está de modo algum sozinha em face do mundo que a rodeia... a criança, o ser humano, deve entrar em relação com os fenômenos do mundo circundante através de outros homens, isto é, um processo de comunicação com ele.” Portanto, o que se ver na condição de se humanizar, seria viver com outros humanos, já que essa condição envolve o aprendizado de muitas coisas para além do que pudessem fazer sozinhos.
A ideia de sociedade é outra consequência fundamental da construção teórica. Na psicologia, compreende-se que a sociedade é algo oposto ao que o humano seria naturalmente. Defendem a visão de que a sociedade é a possibilidade de nos tornarmos humanos. São relações que vão oferecendo aos sujeitos elementos de identidade, o desenvolvimento de aptidões, aprendizado do uso de toda e qualquer ferramenta ou objeto cultural, enfim, é pela via das relações sociais que vamos criando nosso pertencimento à sociedade.
Para Kurt Lewin, os