Os Lusíadas - Análise
I- Conhecendo Os Lusíadas
II-O contexto histórico
III-O homem- Luiz Vaz de Camões
IV-A obra
V-A épica
VI- “OS LUSÍADAS” na história
VII- O Gigante Adamastor
VIII- Conclusões
IX- Epopéia
X- Bibliografia
I- Conhecendo Os Lusíadas
Os Lusíadas é considerada a principal epopeia da época moderna devido à sua grandeza e universalidade. As realizações de Portugal desde o Infante D. Henrique até à união dinástica com Espanha em 1580 são um marco na História, marcando a transição da Idade Média para a Época Moderna. A epopeia narra a história de Vasco da Gama e dos heróis portugueses que navegaram em torno do Cabo da Boa Esperança e abriram uma nova rota para a Índia. …exibir mais conteúdo…
Em Portugal, as ciências e as artes são incentivadas. Sob o influxo dos novos ideais, D. João III reforma a Universidade de Coimbra (1537) e funda o Colégio das Artes em Coimbra (1547). Entretanto, a reação da Igreja não demorou. Apoiado pela Coroa, o Santo Ofício passa a censurar as obra literárias e a perseguir os hereges, visando o respeito aos dogmas e ao purismo religioso (1545-1563). Em 1555 o Colégio de Artes foi transformado em centro de formação teológica.
No plano econômico, Portugal começa a sofrer sérios problemas econômicos. Não tem como suportar os investimentos nas colônias. Acaba endividando-se e transferindo para os credores protestantes as riquezas obtidas nas colônias. Apesar do luxo das cortes portuguesas, os sinais da decadência já se fazem sentir no império.
É neste contexto conturbado e rico que viria ao mundo Luís Vaz de Camões.
III- O homem- Luiz Vaz de Camões Filho de Simão Vaz de Camões e D. Ana de Macedo, Luís Vaz de Camões veio ao mundo provavelmente entre 1524 e 1525. Não se sabe onde nasceu. Seu avô paterno foi o trovador galleziano Vasco Pires de Camões. É possível que tenha nascido em uma propriedade dos pais em Santarém. Seus pais freqüentaram a corte de D. João III. D. Ana de Macedo faleceu quando o filho tinha três anos, mais ou menos na época em que a família mudou-se de Lisboa para Coimbra fugindo da peste. Viúvo, o pai casou-se com D. Ana de de Sá, vindo a falecer entre 1530 e 1537.
Em Coimbra, a família do