Conto e epopéia
Aqui temos um Gênero Narrativo, neste tipo de literatura o autor pode ser um simples narrador da história ou um narrador-personagem. Neste gênero o escritor conta uma história de ficção que atuam em local e tempo determinados.
Subdivide-se em: epopéia, romance, conto, crônica, fábula e novela.
Portanto, neste trabalho farei uma análise de dois desses gêneros, a epopeia e o conto, demonstrando suas diferenças, embora ambos tenham semelhanças nesse caso, abordarei suas singularidades.
1. Epopéia e Conto: diferenças entre os gêneros literários
Epopéia é um poema épico. Um poema heróico narrativo extenso, uma coleção de feitos, de fatos históricos, de um ou de vários indivíduos, reais, lendários ou mitológicos.
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A literatura ocidental, em diferentes momentos, reelaborou e recriou contos, mitos e lendas orientais, que chegaram à Europa medieval por assimilação ao patrimônio cultural greco-romano ou transmitidos diretamente pela civilização árabe da Espanha, como é o caso de As mil e uma noites. Na segunda metade do século XIX, o conto atingiu o auge de seu prestígio com o realismo.
Tchekhov, é considerado um dos mestres do conto no século XIX. No século XX, o conto procura novas formas. Na linha realista, dois grandes nomes são os dos americanos William Faulkner e Ernest Hemingway.
Em Panorama do conto brasileiro (1959-1961), Barbosa Lima Sobrinho aponta como precursores do conto no Brasil os autores de folhetins românticos publicados a partir de 1826. A figura máxima do conto brasileiro, nos moldes clássicos, é Machado de Assis, que em 1862 publicou O alienista, uma de suas obras-primas. Mário de Andrade, que se projetou no cenário intelectual brasileiro como um dos líderes da revolução modernista de 1922, é autor de Belazarte (1934) e Contos novos (1947). Guimarães Rosa foi também um inovador da linguagem em seus romances e nos contos de Sagarana (1946) e Corpo de baile (1956). A melhor prosa de Clarice Lispector se encontra provavelmente nas coletâneas de contos, como A legião estrangeira (1964) e Laços de família (1972). Outros renovadores do gênero foram Dalton Trevisan, Rubem Fonseca e Luís Vilela.
3. Exemplo de epopeia e sua análise: