Obediência e Conformismo
“A psicologia social deste século revela uma grande lição: muitas vezes, não é tanto o tipo de pessoa que a pessoa é, mas a situação em que se encontra que determina como agirá.” – MILGRAM, Stanley, 1974.
Índice
I – Introdução.
II – Experiências realizadas para o estudo do Conformismo. 1. O efeito autocinético de Sherif: 1.1 Metodologia: 1.2 Resultados: 2. O paradigma de Asch. 2.1. Metodologia; 2.2. Resultados; 2.3. Variações da experiência.
III – Experiências realizadas para o estudo da Obediência. 1. O efeito de Milgram; 1.1. Metodologia: 1.2. Resultados;
IV – Conclusões. 1. Definição de Conformismo. 2. …exibir mais conteúdo…
De facto, a percentagem de conformismo, quando um dos cúmplices acerta no par de linhas com o mesmo comprimento, desce para os 5%;
Composição do grupo – quanto mais os cúmplices tenham “bom aspeto”, ou seja, aparentem possuir um grande prestígio ou provir de um grupo de alto estatuto, mais os alunos estudados tendem a adotar a resposta errada;
Aceitação pelo grupo – Quer pessoas de estatuto elevado, quer pessoas provenientes de um estatuto baixo, tendem a conformar-se menos por terem uma maior resistência idiossincrática, ou seja, uma predisposição particular que os faz menos influenciáveis pelo grupo;
Contacto visual - Baseando-se nesta experiência e ao realizar uma repetição dela, vários seguidores de Asch concluíram que ao impossibilitar os alunos de se verem uns aos outros o aluno a ser estudado não se conformava tão frequentemente;
III – Experiências realizadas para o estudo da Obediência. 1. O efeito de Milgram; É a Stanley Milgram, professor da prestigiada Universidade de Yale, que se devem os primeiros e mais importantes trabalhos neste campo pertencente ao estudo das relações interpessoais. Testou um conceito que foi, posteriormente, aplicado a situações como as dos indivíduos julgados por crimes de guerra, que afirmavam só terem levado a cabo os crimes cometidos por terem sido obrigados. A estes criminosos dava-se a reputação de loucos,