Metalinguagem
Baseado nos pressupostos de João Wanderley Geraldi, o ensino da metalinguagem refere-se a ensinar gramática pela gramática, um ensino estático e que por vezes explica as defasagens linguísticas no interior das escolas, porém “culpado” não é apenas o professor, esta defasagem abrange outras esferas administrativas como: a má remuneração dos docentes e o pouco investimento do sistema. Geraldi ressalta que o ensino da metalinguagem apóia-se apenas na aquisição do código, com exercícios contínuos de descrição gramatical e regras, a linguagem e o ensino dela é tratado como algo tarefeiro, mecânico e artificial. Os Parâmetros curriculares nacionais (PCNs) apontam objetivos para a aprendizagem e o ensino da língua pautados em um ensino que viabiliza a aprendizagem significativa por meio de diversidades textuais e conhecimentos que os alunos já construíram sobre a linguagem verbal e escrita, para que saibam ler, interpretar, produzir textos autonomamente, utilizar a linguagem e adequá-la à situação comunicativa, entre outras. Mas nas escolas atualmente o que mais presenciamos são práticas pedagógicas apoiadas em exercícios de metalinguagem, com páginas e mais páginas de conjugações verbais em todos os tempos e modos, sem que os alunos sequer entendam o real significado, um ensinar que se baseia em listas de exercícios de decodificação de regras, de preencher as lacunas. Na gramática, por exemplo: