Introdução ao pcr
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einstein. 2004; 2(2):139139
revolucionado a prática da patologia, anatomia e análises clínicas. As técnicas moleculares são agora aplicáveis a todas as áreas do laboratório clínico. Na anatomia patológica, apesar das análises morfológicas ainda serem a principal ferramenta de trabalho, resultados dos estudos de genética molecular têm integrado, cada vez mais, os diagnósticos nas análises cirúrgicas(3-5).
Os estudos genéticos moleculares utilizam uma variedade de técnicas para analisar os ácidos nucléicos
(DNA e RNA). Dentre estas técnicas destacam-se: técnica de hibridização do tipo dot ou blot, Southern e
Northern, e hibridização in situ; técnicas de amplificação de alvos-específicos como a PCR, PCR competitiva, …exibir mais conteúdo…
Também em 1975 uma nova metodologia, denominada
Southern blotting, começou a ser usada para investigar a localização de genes e marcou o início da aplicação destas tecnologias no estudo das doenças genéticas.
Em 1977, técnicas de seqüenciamento permitiram a identificação de alterações específicas na seqüência de DNA e a associação destas com diferentes doenças genéticas.
Depois disso, o principal marco no desenvolvimento das técnicas de diagnóstico molecular foi a técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR), um método de clonagem in vitro proposto por Kary Mullis em 1987.
Desde a introdução da técnica de PCR, rápidos avanços nas técnicas de genética molecular têm einstein. 2004; 2(2):140
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os genes mais estudados de predisposição ao câncer estão o BRCA1 e BRCA2, nos cânceres de mama e ovário hereditários e os genes de reparo do DNA,
MLH1 e MSH2, para os tumores colorretais.
Assim, entre as diversas possibilidades de aplicações da biologia molecular no diagnóstico, os testes moleculares mais comumente empregados são: os de avaliação de carga viral para HIV e hepatite C, testes para trombofilia hereditária, testes para mutações genéticas nos casos de câncer familial, hibridização in situ fluorescente (FISH) para estudos das trissomias mais comuns no líquido amniótico, para a amplificação do gene HER-2 em