PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
GRAFITE E PUBLICIDADE:
IMPACTOS NA SOCIEDADE
DOCENTE: CÉSAR VIANA
DISCENTES: BÁRBARA AQUINO, BRENDA CARREIRA, LAÍS ALMEIDA, RAFAEL DIAS E TAIRINE PERUFFOGoiânia, 02 de junho de 2014.
1 – Introdução
Este trabalho procura expor a relação que o grafite trava com a publicidade e com a sociedade e seus diversos meios comunicacionais uma vez que existem novos consumidores e novos mercados. Entender que essa forma de comunicar leva cultura, informação e arte a públicos que desconhecem esse sentido, traz uma valorização do contexto desse mercado levando o consumidor a uma aproximação às novas formas de comunicação, tendo em vista que ele está cada vez mais interagindo com os meios e mensagens. …exibir mais conteúdo…

O MAC que em abril de 2003 cedeu a fachada da sua sede na Cidade Universitária à arte do grafite é foi um dos pioneiros em discutir e reconhecer a relevância dessa linguagem. Os grafiteiros estão no circuito da arte e o MAC foi o primeiro museu a acolher uma obra do gênero em sua coleção. É importante reconhecer o grafite como expressão artística e sua forma expressiva, estudando a sua presença no meio urbano, o seu contexto social, comunicação e estética.
Tendo em vista que o grafite se popularizou entre os jovens de todas as classes sociais, ele ganha reconhecimento por parte da população, com conotação de manifestação artística, conquistando o todo tipo de público graças a suas cores e temáticas retratadas em suas obras. Por intermédio disso, projetos foram desenvolvidos para legitimar a força do grafite como movimento artístico. Menezes (2008) destaca em seu livro:
A primeira ousadia não foi só trazer o grafite das ruas para as oficinas, foi dialogar com ele, olhá-lo e ouvi-lo com a profundidade e o respeito merecidos. E, a partir do grafite, compreender as diversas identidades individuais e coletivas que se escondiam e, ao mesmo tempo, se mostravam por trás dos muros; perceber as inúmeras referências explícitas, os sonhos e as angústias, a solidão e o pertencimento para, com tudo isso, trabalhar o (re)encontro de cada grafiteiro consigo mesmo e com sua “assinatura” com o mundo. (BEDOIAN, Graziela / MENEZES, Kátia, 2008).
O grafite então vira tema de