Fichamento casa grande & senzala

1612 palavras 7 páginas
Gilberto Freyre – Casa Grande & Senzala

O autor inicia o livro apontando a predisposição do português para a colonização híbrida, pelo fato de Portugal ter sido influenciado pela África. Isso permitiu que os portugueses (diferentemente de outros colonizadores europeus) conseguissem se adaptar relativamente bem ao Brasil, mesmo com todas as suas adversidades. Logo na sua primeira chegada ao Brasil, notamos a rápida mistura dos portugueses com as índias da região, caracterizando aí o início de um hibridismo cultural. Outro fator que foi de fácil adaptabilidade do português no Brasil foi o clima, pois em Portugal o clima era equivalente ao clima africano, que por sua vez tinha suas semelhanças com o Brasil colônia. Apesar desses fatores
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(...) P. 80
“A mobilidade foi um dos segredos da vitória portuguesa; sem ela não se explicaria tem um Portugal quase sem gente, um pessoalzinho ralo, insignificante em número (...) conseguido salpicar virilmente do seu resto de sangue e de cultura populações tão diversa e a tão grandes distância uma das outras: na Ásia, na África, na América, em numerosas ilhas e arquipélagos. (...) “ P. 83
“Outra circunstância ou condição favoreceu o português, tanto quanto a miscibilidade e a mobilidade, na conquista de terras e no domínio de povos tropicais: a aclimatabiliade.” P.85
“ O português, no Brasil teve de mudar quase radicalmente o seu sitema de alimentação, cuja base se deslocou, com sensível déficit, do trigo para a mandioca.(...) A esse respeito o colonizador inglês dos Estados Unidos levou sobre o português do Brasil decidida vantagem, ali encontrando condições de vida física e fontes de nutrição semelhantes às da mãe-pátria (...) A falta desses recursos como a diferença nas condições meteorológicas e geológicas em que teve de processar-se o trabalho agrícola realizado pelo negro mas dirigido pelo europeu dá à obra de colonização dos portuguese um caráter de obra criadora, original, a que não pode aspirar nem a dos ingleses na América do Norte nem a dos espanhóis na Argentina.” P. 89
“No Brasil, como nas colônias inglesas de tabaco, de algodão e de arroz da América do Norte, as grandes

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