Dussel, enrique. 20 teses de política. teses 1, 2 e 3

983 palavras 4 páginas
Resenha
DUSSEL, Enrique. 20 teses de política.

Introdução:
Dussel introduz o tema abordado no livro explicando que é necessário que se entenda o conceito político e a atividade política de uma forma até mais complexa, o que é raro entre a maioria dos cidadãos e dos próprios políticos. Na primeira parte do livro, serão abordados os momentos políticos. Já a segunda parte tratará de um nível que o autor classifica como mais conflitivo.
Tese 1:
A CORRUPÇÃO DO POLÍTICO. O “CAMPO POLÍTICO”. O PÚBLICO E O PRIVADO
Para Dussel, o político é representado por um conjunto de todos seus componentes. A palavra “política” deve ser descrita como totalidade e, em geral possui maus elementos. A corrupção política em sua totalidade ocorre quando a
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Nas palavras de Dussel, o privado seria “o agir do sujeito em uma posição intersubjetiva tal que se encontre protegido da presença, do olhar, do ser agredido pelos outros membros dos múltiplos sistemas intersubjetivos dos quais formam parte”. Já o público seria o modo que o indivíduo adota como posição intersubjetiva em um “campo com os outros”. O público representa o visível.
A corrupção é o operado pelo político na obscuridade não-pública. Desse modo, a "opinião pública" é o meio no qual o público político se alimenta.

Tese 2:
O PODER POLÍTICO DA COMUNIDADE COMO “POTENTIA”
O homem, assim como todos os seres viventes animais, é comunitário. O “querer viver” em comunidade chama-se vontade, e é tendência originária de todos os seres humanos.
O poder passou a ser definido como dominação pelo pensamento político da Modernidade eurocêntrica. Já na atualidade, a sociedade precisa ter desde o começo uma ideia positiva de poder político. A "vontade de viver" serve como motivação. Isso influencia o vivente a criar meios de sobrevivência, o que representa a busca pelo poder.
A função própria da razão prático-discursiva está na possibilidade de unir a força cega da vontade. O poder político propriamente dito parte dos consensos, que geram a convergência das vontades para um bem comum. O consenso deve ser um acordo de todos, para que a junção das vontades adquira consistência e resistência aos ataques. Quanto maior a participação dos membros

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