Que metro serve para medir-nos? Que forma é essa e que conteúdo? Contemos algo? Somos contidos? Dão-nos um nome? Estamos vivos? A que aspiramos? Que possuímos? Que relembramos? Onde jazemos? Nunca se finda, nem se criara. Mistério, é o tempo inigualável. Drummond.

Nós costumávamos ser tão durões e legais, senhores de nós mesmos. E de repente, tivemos a mente invadida por um comitê internacional de dúvidas e obrigações. Faça isso, escreva, estude, estude, estude... Resolva, aprenda, lembre daquilo, daquele, daquelas mil fórmulas, escolha, entre já na universidade. Depois, sentimos que tudo o que mais gostávamos, estava sendo tirado de nós. A casa, digo escola. Os tutores, digo professores. E os amigos, quero dizer nossa família. É …exibir mais conteúdo…

Sabe, qualquer pessoa poderia estar aqui dizendo essas palavras, qualquer um poderia ter feito o que fizemos, ou principalmente o que faremos. Portanto não se trata de ser um número um, como ouvimos o tempo todo, de vencer esse jogo que no fundo ninguém sabe, ou de ser o melhor, de passar no vestibular... Mas a boa mesmo é permitir se, é estar presente, é conseguir escutar de longe, o sussurro de uma promessa linda do que a gente vai