Cultura, linguagem e representação social
Prefácio: Ser leve e líquido (pg7-22) 1. Emancipação
As bênçãos mistas da liberdade - As casualidades e a sorte cambiantes da crítica - o indivíduo em combate com o cidadão - O compromisso da teoria crítica na sociedade dos indivíduos - A teoria crítica revisitada - A crítica da política-vida 2. Individualidade
Capitalismo - pesado e leve - Tenho carro, posso viajar - Pare de me dizer; mostre-me! - A compulsão transformada em vício - O corpo do consumidor - Comprar como ritual de exorcismo - Livre para comprar - ou assim parece - Separados, compramos 3. Tempo/Espaço
Quando estranhos se encontram - Lugares êmicos, lugares fágicos, não-lugares, espaços vazios - Não …exibir mais conteúdo…
Falar hoje em “derretimento dos sólidos”, modernidade líquida ou ainda em metrópole pós-moderna, significa referir-se a uma sociedade constituída de diversas possibilidades de existência e configuração subjetiva e modos de vida. Significa, ainda, reportar-se a um lugar em que seus habitantes não possuem a liberdade como uma opção ou como um processo de constituição subjetiva, tem, paradoxalmente, a obrigação e a necessidade de liberdade de escolha.
No entanto, livrar-se do peso dos mundos sólidos da modernidade, ou seja, ser leve e líquido, como recomenda a racionalidade pós-moderna (nas palavras de Bauman, a líquida racionalidade moderna), ao contrário do que escreveu Freud em sua análise sobre a modernidade, na modernidade líquida, não garante modos de vida que impliquem seguranças, certezas e garantias (unsicherheit) subjetivas e materiais.
As mudanças estruturais nas bases da