Comparativo de treliças estruturais
Leonardo Puppi Bernardi (CEFET-PR) leonardo@br10.com.br
DR. LUCIANO SCANDELARI (CEFET-PR) LUCIANO@CEFETPR.BR
DR. LUIZ ALBERTO PILATTI (CEFET-PR) LUIZ.PILATTI@TERRA.COM.BR
RESUMO
Existe uma grande demanda de edificações para uso residencial, industrial e comercial no Brasil, e uma das alternativas mais viáveis para tal problema é a utilização de madeira porque é a matéria-prima mais abundante e menos geradora de poluição atualmente conhecida. Nesta pesquisa será focalizada apenas a cobertura da edificação, sendo esta estruturada sob três tipos de treliças mais usuais (tipo Howe, tipo Pratt e tipo Belga). A pesquisa consiste em esclarecer peculiaridades decorrentes …exibir mais conteúdo…
Neste comparativo serão analisadas as três configurações de treliças mais usuais:
a.Tipo Howe ou Inglesa:
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Figura 4 – treliça Howe
b.Tipo Pratt:
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Figura 5 – treliça Pratt
c.Tipo Belga:
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Figura 6 – Treliça Belga
As análises estruturais foram feitas utilizando-se o software SAP2000N, desenvolvido por CSI – Computer and Structures Inc.
Embora não haja distorções de resultados de esforços (equilíbrio isostático), foi adotada uma única seção transversal para todas as barras das três treliças analisadas. Essa convenção permitiu que os deslocamentos pudessem ser comparados entre si ao final desse artigo.
A convenção de sinais foi:
Figura 7 – Convenção de sinais
O dimensionamento das peças componentes de cada treliça será feito dentro dos seguintes critérios:
Quando sujeita à compressão, será dimensionada como barra medianamente esbelta, (índice de esbeltez menor que 80);
Para que as conclusões sejam significativas, serão utilizadas seções prismáticas quadradas com bitolas variando de 0,5cm.
A menor seção a ser adotada será 2cm x 2cm;
Será utilizada madeira dicotiledônea, classe C-40, classe de umidade 1, madeira de segunda categoria, e conseqüentemente resistência à tração e compressão igual a 1600 N/cm². Pode ser materializada como madeira de