Cinco notas a proposito da questão social - josé paulo neto
O presente trabalho tem como proposta desenvolver uma reflexão) sobre a ótica do texto: cinco notas a propósito da “questão social” escrito por José Paulo Neto. Para construção desta reflexão, faz-se necessário entender a questão social a partir de um breve histórico de seu surgimento, a fim de contribuir para o entendimento do artigo: cristalização da pobreza, no qual trabalhadores informais “flanelinhas” estão inseridos no tema dos cinco elementos que compõe a questão social e suas expressões. O surgimento da Questão Social teve início com a industrialização no século XVIII com a Revolução Industrial, tem como principal característica: o pauperismo. A pobreza crescia a medida do aumento da produção de riqueza. …exibir mais conteúdo…
Segundo José Paulo Neto, a compreensão está para além do conflito capital x trabalho é preciso considerar dentro de um período histórico suas particularidades culturais, que entrelaçam elementos de relações de classes, geracionais, de gênero e de etnia constituídos em formações sociais específicas para entender a caracterização das novas expressões da questão social.
1ª nota
O uso da expressão “questão social”, inicia-se na terceira década, século XIX : responde ao pauperismo, causado pelo impacto da revolução industrial; Para os observadores da época, pauperismo era tratado como um fenômeno novo, sem precedentes na história anterior conhecida. Registrado pela primeira vez na história: o crescimento da pobreza ocorre na razão direta do aumento da capacidade social de se produzir riqueza.
A pobreza crescia na razão direta que aumentava a capacidade social de produzir riquezas.
Despossuídos das condições materiais de vida, de que dispunham anteriormente, a sociedade burguesa e a pobreza estava ligada a um quadro geral de escassez ( determinado pelo nível de desenvolvimento das forças produtivas materiais e sociais.
É com o pauperismo, que surge a questão social, que é o desdobramento sócio-político. Os pauperizados estavam na condição de vítimas do destino, como Comte considerava grande virtude cívica. No século XIX na 1ª década os pauperizados não se conformaram com a situação que estavam